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O corretor de imóveis Régis Feitosa descobriu que tinha Li-Fraumeni aos 46 anos e, em pouco tempo, evoluiu não só nele, mas nos filhos (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)O corretor de imóveis Régis Feitosa descobriu que tinha Li-Fraumeni aos 46 anos e, em pouco tempo, evoluiu não só nele, mas nos filhos (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Pai revelou que não conseguiu sentir o luto ainda

Um pai perdeu os três filhos por uma síndrome rara que causa tumores pelo corpo. O corretor de imóveis Régis Feitosa descobriu que tinha Li-Fraumeni aos 46 anos e, em pouco tempo, evoluiu não só nele, mas nos filhos.

Em conversa ao G1, ele explicou que não conseguiu ter luto direito porque um morreu atrás do outro, mesmo realizando tratamentos para diminuir os tumores. "É impossível administrar tanta dor, tanto sofrimento e ter luto ao mesmo tempo", contou.

A probabilidade de passar o gene para o filho é de 50%. Régis descobriu que a doença é caracterizada por alterar o gene TP53, o que faz com que a produção da proteína responsável por impedir o crescimento dos tumores seja insuficiente para prosseguir no procedimento.

A filha caçula, Beatriz, morreu em 2018 aos 10 anos com quadro de leucemia linfóide aguda. O filho do meio, Pedro, 22, teve cinco episódios de câncer e faleceu com um tumor no cérebro em 2020. A última, que morreu em novembro deste ano, Anna Carolina, 25, também teve tumor no cérebro.

"Isso nos uniu bastante. Eles tinham muita força, muita aceitação apesar da doença e da gravidade todos sabiam, mesmo a mais nova. Sempre procurávamos manter a alegria, a harmonia. Os meninos deixaram um legado muito grande de ensinamento", comentou.

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