Morte da rainha Elizabeth foi confirmada na última quinta-feira
Charles III será proclamado oficialmente rei no sábado, 10, durante uma reunião do Conselho de Sucessão prevista en Londres, informou o Palácio de Buckingham em um comunicado.
O conselho se reunirá às 10H00 (6H00 de Brasília) no Palácio St. James e a proclamação será lida em público uma hora depois de uma sacada da residência, seguida por outros atos em todas as nações que integram o Reino Unido.
Nenhum soberano britânico esperou tanto tempo para subir ao trono. O idoso de 73 anos e pouco popular Charles III abre um período delicado para uma monarquia que resistiu a várias crises durante o longo reinado de sua mãe.
Nascido em 1948, Charles se casou em 1981 com Diana Spencer, com quem teve dois filhos, William e Harry, antes do fim do casamento e das revelações públicas sobre suas respectivas infidelidades que levaram ao divórcio.
Após a morte trágica de Diana em 1997 em um acidente de carro em Paris, perseguida por paparazzi, Charles se casou com a antiga amante Camilla Parker Bowles em 2005.
O novo rei é conhecido há muito tempo por suas opiniões polêmicas, e em alguns casos ridicularizadas, sobre agricultura e a arquitetura moderna (que não o agrada).
Embora suas preocupações com o meio ambiente sejam atualmente amplamente compartilhadas, ele terá que manter uma neutralidade férrea, pois a partir de agora cada uma de suas palavras será analisada.
Sem a "aura" de Elizabeth II
Charles inicia o reinado muito menos querido pelos britânicos que a mãe. Uma pesquisa do instituto YouGov de 2021 mostrou que pouco mais de um terço dos entrevistados acreditavam que seria um bom rei, enquanto mais de 70% tinham uma opinião favorável à rainha.
Isto pode reavivar as esperanças dos partidários do fim da monarquia em favor de uma república, uma ideia apoiada por apenas 15% dos britânicos nos últimos anos.
Charles "não está protegido pela mesma aura quase impenetrável da rainha", disse Graham Smith, diretor do movimento 'Republic'.
Para manter a instituição, Hazell acredita que é "concebível" que Charles possa abdicar em favor de seu filho William, nascido em 1982 e muito popular, uma opção que sempre foi rejeitada por Elizabeth II.
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