O Ministério Público da Bolívia apreendeu dois aviões da empresa Lamia que estavam em um hangar militar desde 2014. A ação aconteceu nesta quarta-feira (7) e faz parte das investigações contra a empresa aérea, responsável pelo voo que levava a delegação da Chapecoense para a partida para a final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, e caiu próximo a cidade de Medellín, no dia 29 de novembro.
De acordo com o jornal boliviano 'El Deber', a operação foi comandada pela promotora Jacqueline Ponce, acompanhada pela Força Aérea da Bolívia (FAB). As aeronaves estavam em um hangar na cidade de Cochabamba. Os dois estavam em manutenção e acabaram confiscados.
"Estas aeronaves estão agora à disposição do Ministério Público, dentro da investigação. Os aviões foram confiscados como elementos relacionados com o crime ou como produto do crime, e é provável que sirvam "para o pagamento de prejuízos", disse a procuradora à imprensa.
A polícia investiga os coproprietários da Lamia e uma funcionária do órgão de controle do país que questionou o plano de voo enviado para as autoridades da Colômbia. O piloto e vice-diretor da empresa, Gustavo Vargas, também foi preso e está sendo investigado. O acidente com o avião da empresa deixou 71 mortos e apenas seis sobreviventes.
"Os crimes são investigados como abandono do dever, abuso de influência, desastres no meio de transporte, homicídio, homicídio culposo, lesões gravíssimas e lesões culposas", afirmou Jacqueline Ponce.
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