A visita do presidente americano Barack Obama a Cuba e o encontro com Raúl Castro, ganhou caráter histórico e aproximou os dois países. Mas o ex-presidente do país, Fidel Castro parece não ter gostado muito das ações.
Nesta segunda-feira (28), Fidel afirmou que Cuba não 'necessita que o império lhe presenteie com nada' e que o povo deste 'nobre e abnegado país não renunciará à glória, aos direitos e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura'.
"Nossos esforços serão legais e pacíficos, porque é nosso compromisso com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem neste planeta", afirmou Castro em artigo publicado nos veículos de imprensa oficiais da ilha intitulado "Irmão Obama".
Aos 89 anos, Fidel liderou o movimento chamado de Revolução Cubana que tirou do poder o então ditador Fulgencio Batista, em 1959, e se manteve como líder cubano até 2006, quando seu irmão, Raúl Castro, assumiu o cargo. Em seu artigo, ele analisou o discurso feito por Obama ao povo do país na última terça-feira (22). Foi a primeira visita de um presidente americano a Cuba desde a revolução.
"Somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas materiais que necessitamos com o esforço e a inteligência de nosso povo", ressaltou Fidel. "Após um bloqueio impiedoso que durou quase 60 anos e diante dos que morreram nos ataques mercenários a embarcações e portos cubanos, além de invasões mercenárias, múltiplos atos de violência e de força?", questionou ele.
< Anterior | Próximo > |
---|