União faz a força. Com o poder nas mãos, o mais novo presidente Ivã de Almeida promete expandir as alianças pelo bem do Vitória. Ao invés de limitar, agregar. Hoje, por aclamação, Ivã assume o rubro-negro pelas próximas três temporadas (2017/18/19). Para ele, a rivalidade na disputa pela presidência acabou. Agora todo mundo comunga pelo mesmo objetivo: o melhor para o Vitória. No seu discurso, o novo cartola pretende até marcar uma reunião conciliadora com os principais dirigentes que passaram pelo clube.
“Eu pretendo fazer uma reunião apenas com os ex-diretores e ex-presidentes. Independentemente de quem quer que seja. Convidar todos que ainda estão conosco aqui na terra para ouvirmos as melhores ideias para melhorar o nosso clube. Que todos venham para dentro do Vitória adicionar. O presidente pode pedir conselhos, sim. Queremos um clube aberto para ideias e faremos isto. O Vitória precisa de todo mundo”, assegurou Ivã.
A ideia de Ivã é justamente unir ideias, com base na democracia rubro-negra dando seus primeiros passos. Apesar do Conselho Deliberativo a seu favor, Ivã terá no seu convívio político alguns conselheiros natos que já dirigiram o clube, como Raimundo Viana, Alexi Portela, Carlos Falcão e o próprio Paulo Carneiro, adversário ferrenho na campanha para presidência do clube. Na verdade, o único adversário na campanha que não estará próximo de Ivã será Ricardo David. Como não foi eleito, o candidato da chapa Vitória de Todos Nós passa a ser apenas sócio do clube, já que perdeu o mandato de conselheiro. As novidades entre os natos são Epifânio Carneiro e Manoel Matos, empossados recentemente.
“Meu comportamento é baseado assim: no dia que eu fosse presidente do Vitória não abriria mão de qualquer pessoa que queira o melhor para o Vitória. Se eu ficasse criando problema lá, desde os tempos de Portela, não conseguiria agregar todos os pensamentos a favor do clube. O Vitória precisa de todo mundo. Não posso imaginar que vamos instalar uma nova direção afastando as pessoas”, disse o dirigente.
Em seguida, Ivã de Almeida reforçou o discurso. “A eleição acabou. Agora todo mundo vai querer o sucesso do Vitória. Todo mundo vai comemorar um gol do Vitória. Todos vão querer títulos. Alguns gestores anteriores afastaram as pessoas, todos sabem disso. Porém, eu advogo a ideia de que temos o dever de discutir e mostrar como se faz democracia”, alegou Ivã.
MAIS UNIÃO
Apesar da posse de Ivã só acontecer hoje, o Conselho Deliberativo já foi empossado desde a última quinta-feira. O líder dos conselheiros, Paulo Catharino Filho, assegura que, a partir de agora, o Conselho trabalha para a democratização do clube. Um novo estatuto já teria sido elaborado e agora requer uma revisão para apreciação do novo Conselho Deliberativo rubro-negro. Ele acredita que no início do próximo ano inicie este processo. Até lá, Catharino também prega o fim da concorrência política e o início de uma união pelo bem do Leão
“A filosofia, a partir de agora, é que somos Vitória e vamos unir o clube, fazer o trabalho que todos querem e juntar as oposições para o clube ficar cada vez mais forte. Na eleição, fomos Vitória do Torcedor, outros foram Vitória Gigante, Mais Forte ou de Todos Nós. Agora todos nós somos Vitória”, acrescentou o presidente dos conselheiros.
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