(Imagem Ilustrativa)
Considerada por alguns especialistas como uma boa alternativa à crise do capitalismo, a economia solidária tem sido foco de investimentos na Bahia. Em 2015, o setor recebeu do governo do estado mais de R$ 90 milhões. O recurso foi destinado para ações para o crescimento de empreendimentos de agricultura familiar, artesanato, empreendimentos formados em comunidades tradicionais, de matriz africana, quilombolas e em associações de catadores de resíduos sólidos.
“Mesmo com as limitações impostas pela retração da economia brasileira, trabalhamos muito no apoio e fortalecimento aos empreendimentos econômicos solidários, oferecendo condições de produção, comercialização e consumo dentro dos parâmetros sustentáveis”, disse o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Álvaro Gomes.
Segundo ele, o bojo de investimentos também traçou estratégias na formação de pessoas para atuar com maior consciência nos conceitos deste segmento de empreendimentos coletivos, que se orienta por valores e práticas da solidariedade, cooperação e gestão compartilhada.
“Visamos o acesso ao conhecimento com formação e assistência técnica; liberação de créditos para os empreendimentos coletivos e os pequenos negócios; e expansão do mercado. Além disso, procuramos reforçar o marco legal, valorizando detalhes das leis de Economia Solidária e do Cooperativismo, destacando a produção coletiva como alternativa ao desemprego”, destacou o superintendente de Economia Solidária da Setre, Milton Barbosa.
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