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Vereador Dentinho do Sindicato (PT) foi condenado pela Justiça Eleitoral pelos crimes de importunação sexual e constrangimento em uma ação movida pela vereadora Professora Angélica (PP) (Foto: Reprodução)Vereador Dentinho do Sindicato (PT) foi condenado pela Justiça Eleitoral pelos crimes de importunação sexual e constrangimento em uma ação movida pela vereadora Professora Angélica (PP) (Foto: Reprodução)

Após quase dois anos desde a denúncia, o vereador Dentinho do Sindicato (PT) foi condenado pela Justiça Eleitoral pelos crimes de importunação sexual e constrangimento em uma ação movida pela vereadora Professora Angélica (PP). A condenação recebeu parecer favorável do Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPE-BA).

Com a divulgação da sentença em vários sites de notícias, a assessoria jurídica do vereador emitiu uma nota escrita em fluente juridiquês, na qual afirma que irá recorrer da condenação por considerá-la injusta, diante das provas apresentadas. Ainda segundo a nota “quem assistiu as imagens dos vídeos comprova-se que não houve nenhum ato de importunação” (sic).

No mesmo documento, o vereador acusa Angélica de tentar criar um fato político e se compara ao presidente Lula. “Tal conduta evidencia o uso político da acusação, que não impedirá o Vereador de continuar a exercer suas funções, bem como, seus atos de campanha. Não é demais lembrar do ocorrido com o Presidente Lula, que após inúmeras injustiças, conseguiu provar o cunho político das acusações. O Vereador Dentinho, nas próximas etapas do processo, provará sua inocência, confiando na Justiça”, diz a nota.

Entenda o caso:


Procurada pelo Camaçari Fatos e Fotos (CFF), a assessoria de comunicação do vereador explicou o início da desavença, que teria começado com a recusa de Angélica a trocar de assento da Câmara, após mudar da oposição para a base aliada de Elinaldo (DEM).

“Já é pacificado na Câmara que todos os vereadores de oposição sentam juntos, na ponta da direita. É uma tradição que já tem mais de 20 anos. Quando ela mudou de lado, foi solicitado que ela mudasse da ponta para a esquerda, porque ali onde ela estava, acabava deixando os vereadores de oposição ilhados e impedindo que eles pudessem conversar ou mesmo traçar estratégias durante as sessões. Mas ela se recusou e disse que não sairia daquele lugar de jeito nenhum”.

Ainda de acordo com a assessoria, foi solicitado que Dentinho mediasse o diálogo com Angélica por ser o então líder da oposição. “Em uma dessas conversas eles tiveram uma discussão, os ânimos se exaltaram e ele trocou a placa com o nome dela de lugar, mas nada além disso”, relata a assessoria, afirmando que não houve, por parte do vereador, nenhum ato de importunação sexual ou violência de gênero.

A vereadora Angélica não fez nenhuma manifestação sobre a sentença ou sobre a nota divulgada pela assessoria jurídica de Dentinho.

Veja também:

MPE-BA pede condenação de vereador por violência política de gênero

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