Ex-secretária Juliana Paes (Foto: Reprodução)
Silvia Carreira, que assume a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), segundo consta, é amiga próxima da ex-secretária Juliana, notadamente uma indicação da secretária exonerada, levando a crer, antes no que diz do alinhamento da indicação política, que além da troca de seis por meia dúzia, como não aconteceria mesmo em sendo outro o nome, agora menos ainda, nada deve avançar no sentido de, em procedendo de fato as acusações do MP, coisa nenhuma em que tropeçar a nova secretária, das irregularidades atribuídas a Juliana Paes, será trazido ao conhecimento do público e muito menos do MP.
Talvez esteja nisso a explicação da declaração que deu Juliana Paes ao site Bahia no Ar, que dá conta de que a agora ex-secretária continuará “na parceria com Camaçari”.
Àquele portal, Paes disse que sua saída do governo Elinaldo nada tem a ver com “aquela polemica”, se referindo à denúncia do MP contra sua pessoa, que “tudo está esclarecido” e que foi “vencedora em todos os aspectos do processo judicial”, sem considerar no entanto que nada foi esclarecido mas apenas lhe tendo sido permitido responder o processo, na verdade dois, um cível e um crime, no exercício da função e nada mais do que isso, já que seguem em andamento cada uma das representações, que a ex-secretária deve responder agora fora da gestão.
Sobre a secretária já ter sido "inocentada", também conforme chamada da publicação "Justiça inocentou ex-secretária de Camaçari" naquele portal, em nota ao Bocão News, o advogado de Juliana, que é também Procurador do Município de Salvador, Eduardo Vaz, inclusive a desmente quando afirma que “ela está absolutamente tranquila de que a sua inocência será provada em todas as instâncias da Justiça". O que choca com a afirmação de que "tudo está esclarecido".
É de conhecimento desse portal, além da situação insustentável de permanência da secretária depois das denúncias, que já não aparecia nos eventos do governo como antes, que Juliana Paes já não caminhava em paz quando aparecia para a população, tantas eram as abordagens com cobranças, e que esse teria sido outro fator que teria contribuído para a decisão que a secretária afirma ter sido voluntária.
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