UBS Gleba B local de trabalho da 'técnica Tatiana'
Tudo o que uma pessoa que procura atendimento médico não quer é ver sua agonia potencializada por quaisquer mau atendimento ou pior ainda, por ser recebida com grosseria por quem lhe atende. Mas foi exatamente o que aconteceu com a esposa do diretor do Camaçari Fatos e Fotos (CFF), Monica Nogueira Franco (36), quando procurou atendimento no posto de saúde da Bomba (UBS Gleba B - foto), no inicio da tarde da última sexta-feira, 19, depois de sofrer um ataque canino.
Tudo que Monica Franco queria era ser vacinada contra a Raiva, já que o animal que a atacou havia rasgado os tecidos de sua mão (foto), e sabedora que é que há um alerta sobre a doença na região, Feira de Santana, Lauro de Freitas e Catu, bem perto de Camaçari, conforme publicação recente do CFF, mas ao chegar à unidade médica viu sua agonia aumentada quando ouviu a técnica, que atende por "Tatiana", depois de lhe dizer ENFATICAMENTE, mesmo tendo a vacina na casa, que "só segunda!!!" e, falando que estava "muito ocupada", tocar no seu corpo com o dedo lhe dizendo "dá licença que a senhora está atrapalhando o meu trabalho", literalmente a expulsando da sala, diante do seu apelo desesperado para que fosse vacinada.
Outra queixa de dona Monica Franco, que disse ainda que "um tratamento daquele não se dá nem a um cachorro", ela que disse que a tal técnica "é uma pessoa muito ruim", está no fato de a mulher ter lhe retirado de sua sala, protelando sua vacinação da forma afirmada, sem sequer ter lhe perguntado se o cachorro que a atacou foi um de rua ou de sua propriedade. Num flagrante descaso com a situação.
O contra-senso disso está, alem de não ser essa a orientação que recebe a pessoa que se dispõe a trabalhar na área de trato da saúde humana, em que a secretaria de Saúde do município, também conforme publicado pelo CFF, preocupada, pede a "participação da população" em levar aos postos de saúde seus animais que não tiverem sido contemplados pelas visitas nos lares durante a campanha de vacinação, e ainda se propõe a retornar "às casas das pessoas que tiverem dificuldade de locomoção", para vacinação de seus animais.
Fato que traz o seguinte questionamento: se há uma preocupação com o acometimento da doença sobre os animais, e isto com vistas, sobretudo, a que as pessoas não venham a ser atingidas já que a mortalidade é de 100%, e o atendimento direto a uma pessoa atacada por um animal potencialmente transmissor da moléstia é com esse tipo de atenção, o que não será que está acontecendo com quem procura esse posto com seus animais nos braços e é atendido por uma pessoa dessa?
Mas como nem tudo está perdido, Monica, que disse ter sofrido muito mais por ter visto invadido a sua mente o pensamento sobre "que tipo de tratamento não estará dando essa mulher aos 'pobres coitados' que não tem a voz que eu tenho, que por ela são atendidos" muito mais do que pela recusa à vaciná-la, acabou por encontrar atendimento, e "atendimento de excelência", pelas mãos de outra alma, essa que atende por "Jamile", técnica no posto de saúde do Gravatá (antigo CSU), que não somente a vacinou, como também a amparou diante do choro convulsivo que a acometeu quando desabafou com a técnica a forma humilhante com que acabara de ser tratada na UBS da Gleba B.
O CFF tentou contato, por repetidas vezes, com a direção do posto imediatamente à ocorrência através do numero 3621-0263, mas o telefone não foi atendido. No entanto, ao tomar conhecimento de quem se tratava, conforme chegou a esta redação, a direção do posto tentou obter o telefone da esposa do diretor, conforme a fonte, "talvez para um pedido de desculpas", mas o número, por se tratar dum telefone pessoal, não foi cedido. Tão pouco Monica quis saber de quaisquer "desculpa" uma vez que a questão não era por ela simplesmente, mas o tratamento que deve estar sendo dispensado à comunidade se com ela foi assim.
Apesar da técnica Jamile, a quem dona Monica imputa o "atendimento de excelência" que recebeu em seguida, o comportamento reprovável da técnica da UBS da Gleba B, não é porem um fato isolado entre atendentes de postos de saúde do município, haja vista a forma semelhantemente deseducada com que outra das atendentes, desta vez do posto de Saúde do Jardim Limoeiro, que responde por "Jeane", tratou o diretor do portal, ao ser perguntada sobre se havia procedência as imagens dumas fotos que havíamos recebido, que dava conta de coqueiros carregados e de pessoas expostas à possíveis quedas da fruta sobre suas cabeças, na busca também de saber se alguma solicitação da direção do posto com vistas a evitar isso já havia sido feita, conforme publicação da última sexta-feira. Mas que pela atitude também dessa moça o que menos tem importado para essas pessoas é de fato a saúde de quem adentra nas tais unidades, visto as imagens serem sim procedentes.
NOTA
O despropósito está ainda em que tais episódios se chocam frontalmente com a conduta humanista de que se tem conhecimento permear o perfil de trabalho do secretário Elias Natan.
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Posto de saúde do Gravatá (antigo CSU), local de trabalho da técnica Jamile
Tudo que Monica Franco queria era ser vacinada contra a Raiva, já que o animal que a atacou havia rasgado os tecidos de sua mão
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