Ato contra Temer, a perda de direitos sociais e aumento do custo de vida
Alguém um dia disse que 'quanto mais ele 'conhecia as pessoas mais gostava dos seus animais'. E como que numa carimbada nas palavras iniciais do parágrafo, outra diz que 'a maior prova de que não se deve confiar em humanos, é que até os cegos preferem ser guiados por cães'.
Salvando as devidas proporções, claro que com o entendimento dos autores das duas frases acima, não deve concordar alguns dos que estiveram, se é que teve algum coordenador a iniciativa, à frente da coordenação do ato denominado "Fora Temer" em Camaçari, na manhã do último sábado, 28, 'articulado' pela agremiação oposicionista do município.
O fato é que, se o líder petista da agremiação, o deputado federal, Luiz Caetano, confiou às suas lideranças e aos seus aliados políticos a convocação do povo para o evento, não deve ser ele um dos a discordar sobre que uma das coisas que um homem não deve jamais fazer é confiar no outro cegamente como parece ter acontecido com a organização desse evento.
Considerando a situação por que passa o país, com o 'provisório' presidente Temer cometendo os desmandos que vem cometendo sem que nada aconteça, e não acontece justo por ser o cidadão comum a maior vítima de suas ações, bem que poderia ter sido um dos maiores em presença de público. Mas não foi, foi um dos menores, senão o menor. Salvou as almas que se encontravam no local, além das presenças das próprias lideranças.
A ideia, segundo consta, era dar e chamar o povo à consciência para as consequências que o presidente Temer ainda vai levar o Brasil a sofrer, reagindo nas ruas, mas o quadro que se viu diz que, além do comodismo popular diante do conjunto nefasto que vem se desenhando, nem mesmo as lideranças políticas locais opositoras ao presidente da República, que tem visto a nação descendo ladeira abaixo há mais de ano e meio, já entenderam isso. Ou ainda não aprenderam que uma coisa é observar e outra coisa é absorver.
Afora os deputados petistas estaduais Bira Coroa e Luiza Maia, na última eleição o vereador Jackson teve 2.167; Binho teve 2.112; Téo Ribeiro, 2.031; Marcelino, 2.025; e Dentinho, 1.516, num total de 9.851 votos. Que somados aos 44.378 de Caetano, o público que apoia o bloco oposicionista ao governo Temer, e por tabela ao governo do prefeito Elinaldo (DEM), em tese soma 54.229. Some-se a isso o quinhão de eleitores que nessa hora rejeita a administração do governo municipal, apoiador do governo federal, e veja se a presença de nem a fração dessa soma no encontro não diz que quem confiou se arrependeu...
E o resultado da opera é que, reservando-se a diferença de cenários e a desproporção no fator rejeição, que traduze-se em ausência voluntária de público, mas considerando-se a "confiança" nos articuladores políticos, se o deputado Caetano vibrou, e deve ter vibrado muito, com o vexame que passou seu algoz, o prefeito Antônio Elinaldo, no último dia 20, com a ausência de público na entrega da "nova" Avenida Luís Eduardo Magalhães, essa foi a vez de o parlamentar 'chorar suas pitangas'.
Veja também:
'Chuva' desmancha pretensão da prefeitura com "inauguração" da Av. Luis Eduardo Magalhães
Clique aqui e siga-nos no Facebook
O ato aconteceu na praça Desembargador Montenegro, no último sábado (28)
< Anterior | Próximo > |
---|