Em grupo de WhatsAapp Ademar quase que 'implora' por homenagem à sua pessoa e não ao falecido deputado Luiz Eduardo Magalhães. ''Durma com um barulho desses e diga que passou a noite bem...'' (Foto: Montagem | CFF)
Não sabemos se choramos ou se sorrimos. Mas a afirmação do ex-prefeito Ademar Delgado, sobre que a Avenida Comercial (que aliás, diferente do que dissemos em matéria sobre a 'festa das crianças', já se chama Luís Eduardo Magalhães desde 2002 – tendo como autor da façanha, ou seja, da 'batida do martelo', o então prefeito Helder Almeida, o que é muito natural, devido a gestão estadual nas mãos da agremiação que a imprensa da época denominou, "carlista", nos advertido essa manhã, pelo assessor de comunicação da prefeitura Henrique da Mata), deveria se chamar Ademar Delgado, nos reforçou o pensamento de que todo o povo deve concordar, de que o ex-prefeito Ademar é o sujeito mais sem noção de que essa cidade já teve notícia.
Afora a risadaria nas redes sociais com essa estapafúrdia afirmação, dizer que homenagens são feitas a quem presta algum trabalho relevante, ao que parece, para o ex-prefeito é coisa nova. Mas Ademar Delgado não tem também o menor senso de justiça quando diz que não é justo o nome homenageado receber tal honraria uma vez que o falecido deputado "não fez nada por Camaçari". O que, de fato, é verdade. Mas quando fala-se em não fazer "nada por Camaçari" não seria o caso de o ex-prefeito Ademar dizer isso diante dum espelho?
Entretanto, Ademar acerta quando mete o dedo na ferida do prefeito Antônio Elinaldo (DEM), dizendo que a verba (emprestada do BNDES), foi deixada por ele para esse justo fim e que teve a oposição ferrenha do então vereador Elinaldo, que votou contra o empréstimo e por ironia do destino é exatamente ele que agora fez uso da verba que tanto tentou evitar que viesse para a cidade, com o detalhe de, claro, fazer parecer à população que seja o seu governo o "pai do menino", ou seja, da verba e da obra.
A favor de Ademar, no entanto, sobre quem fez o quê, ao CFF chegou até o acréscimo de que a licitação para a obra inclusive teria ocorrido ainda no governo passado. O que deixa Elinaldo em pior situação para quem quer posar de "pai da criança". Criança que, de certo modo, já que Ademar fez tudo menos um, e já que um trabalhou e o outro também para que a intenção fosse finalizada, no sentido político da palavra, deve ter não só pai mas também uma mãe.
O problema agora é quem vai ser o que 'no cartório'...
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