Com foco na expansão e manutenção da competitividade, nos últimos anos o Polo enfrentou os efeitos da crise econômica, teve que se modernizar para garantir a produtividade e agora respira um pouco mais aliviado com o crescimento proporcionado pela diversificação industrial (Foto: Agência Bapress)
O maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul está completando idade nova. Nesta quinta-feira (29), o Polo Industrial de Camaçari completa 39 anos de operação. Com foco na expansão e manutenção da competitividade, nos últimos anos o Polo enfrentou os efeitos da crise econômica, teve que se modernizar para garantir a produtividade e agora respira um pouco mais aliviado com o crescimento proporcionado pela diversificação industrial.
A boa performance pode ser acompanhada através dos números significativos: o ativo total do Polo, que era de US$ 12 bilhões até 2008, saltou para US$ 16 bilhões em 2011, devendo superar os US$ 20 bilhões em 2017. Esse aporte está dividido em mais de 90 empresas, sendo 35 unidades industriais químicas e petroquímicas, e 23 parceiras no Complexo Ford.
As demais estão nos segmentos de metalurgia do cobre, têxtil, bebidas, celulose, pneus, fertilizantes, energia eólica, bebidas e serviços. Outro ponto positivo que continua ampliando a capacidade de negócios do Polo é a localização estratégica. Instalado a 50 quilômetros de Salvador, permite fácil acesso às indústrias através das rodovias BA-093, BA-535 (Via Parafuso), Canal de Tráfego, ferrovias, portos e aeroportos.
O Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), destaca, entre as empresas do Polo, organizações que são líderes em seus segmentos, como a Braskem (maior empreendimento privado do país, com atuação global), a Paranapanema (produtor de cobre eletrolítico), a BSC (que produz celulose solúvel com alto teor de pureza), a Deten Química (única produtora no país de LAB - Linear Alquilbenzeno), a Ford (com capacidade de produção para 300 mil/ano), além da Continental e a Bridgestone na produção pneus. No segmento eólico, um dos últimos implantados, destacam-se indústrias como Gamesa, Torrebrás, Alston e Tecsis.
Além disso, o Polo abriga o Complexo Acrílico da Basf, que resultou de um investimento de cerca de R$1,5 bilhão. Em suas três unidades industriais, a empresa produz, em escala global, ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP), utilizando como matéria-prima o propeno fornecido pela Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem. Essa nova rota da produção atraiu indústrias de transformação, como a Kimberly-Clark, que fabrica fraldas descartáveis e produtos de higiene pessoal a partir dos polímeros superabsorventes fornecidos pela Basf.
O aniversário desse gigante industrial e os investimentos que estão sendo feitos, apesar da divisão desigual dos recursos oriundos da instalação no município, ainda dão razões para acreditar.
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