A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A só está atendendo casos de emergência. A informação é de funcionários da unidade, que em contato com o Camaçari Fatos e Fotos (CFF), fizeram a denúncia. Ainda em fase de re-estabelecimento das atividades, após quatro meses de greve, os serviços ligados à saúde estão sendo novamente restritos no município.
O atraso, aliado as demissões, redução de contratos e greve de servidores preocupa a população que depende dos serviços públicos.
A denúncia também foi divulgada pelo vereador Junior Borges (DEM). Em nota, a assessoria de comunicação do vereador afirma que obteve a confirmação do atraso com o médico Artur Sampaio. Segundo o médico, a UPA nunca teve um planejamento para o pagamento dos funcionários. “O que vem ocorrendo é que desde a sua inauguração os médicos nunca tiveram dia certo para pagamento. Várias foram as tentativas de se acertar um calendário de pagamento, mas todas sem êxito”, explica o médico.
A maior preocupação com o atraso é o bem-estar da população, que sem a unidade de saúde operando na totalidade fica sem opções de assistência. A UPA da Gleba A/Gravata é classificada pelos padrões do Ministério da Saúde como de porte 2, ou seja, com capacidade para atender uma população de 200 mil habitantes. A equipe completa da UPA deve ser formada por 5 médicos por dia: 3 clínicos e 2 pediatras. Além dos serviços de laboratório e radiografias.
Outra grave denúncia envolvendo o serviço de saúde pública no município é o cancelamento dos serviços de transporte para os pacientes que precisam de hemodiálise. Na Educação, outro setor prioritário para a população, a demissão de professores e a longa greve colocam em risco o ano letivo no município.
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