O prefeito eleito Elinaldo Araújo (DEM) e seu vice, José Tude (PMDB), sorrindo à toa, já estão em clima de transição de governo. Democrata e peemedebista começaram a articulação para as mudanças que serão implantadas a partir de janeiro e agora concentram esforços na organização da prestação de contas e encerramento das obrigações legais ligadas a campanha, enquanto aguardam auditoria especializada para estudar as condições de estrutura e finanças em relação às ações que chamam de ''prioritárias''.
Para isso, vencido, que também não tem feito esforço algum para esconder um certo contentamento com a vitória dos 'adversários', e vencedor terão consultoria externa, semelhante ao modelo adotado em Salvador para transição em 2013.
A ideia seria de já nos dois primeiros anos de mandato causar um forte impacto positivo, sobretudo no social, para obter uma boa avaliação da população. A comunicação entre as secretarias e integração de ações entre sede e orla serão acompanhadas pessoalmente por Elinaldo e Tude.
Em entrevista ao radialista Roque Santos, para seu portal Bahia no Ar, os candidatos eleitos afirmaram que o vice não será relegado a secretaria ou terá uma função ‘decorativa’. Eles apostam em uma gestão compartilhada: ‘prefeito um’ e ‘prefeito dois’.
Na movimentação para a transição, Elinaldo e Tude não vai mesmo encontrar dificuldades com o atual prefeito. Eles, além de Ademar já ter anunciado algo nessa direção, já teriam conversado com o prefeito atual, que não teria oferecido mesmo resistência para compartilhar as informações. Elinaldo e Tude ganharão ainda um "bônus" com as contas fechadas até o final do ano.
Está sendo aguardada com ansiedade uma lista com pelo menos 1.250 nomes para corte imediato. Com o enxugamento da folha sob pretexto do fechamento das contas, as demissões servem ainda como uma resposta aos infiéis que abandonaram o barco do governo e deixaram de apoiar a campanha de Jailce Andrade (PCdoB).
Como já era de se esperar, mal saíram os resultados das urnas e já começaram as especulações e apostas em torno do controle das secretarias e órgãos municipais. A futura gestão ainda não comentou ou sinalizou nenhum nome, apesar das especulações de bastidores, como Miguel Ascona para a Limpec, Ivonaldo para a Defesa Civil, Falcão para o Turismo, Waldir Freitas para a Habitação, coronel Arcanjo para a Seops, e Luiz Mário para a Coordenação de Eventos, mas esse assunto, junto com a presidência da Câmara de Vereadores será o primeiro teste que responderá a expectativa de unidade ou não do grupo.
Mas a especulação das especulações é sobre que Ademar participaria do governo Elinaldo, agraciado com duas secretarias..
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