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Restos de poda abandonados na Gleba E Restos de poda abandonados na Gleba E

Um amontoado de folhas e galhos secos tomam a calçada da Rua Acácia Rosa, no bairro da Gleba E. Denúncias publicadas no Facebook dão conta de que o material seria oriundo de podas realizadas pela Prefeitura Municipal. O Camaçari Fatos e Fotos (CFF) entrou em contato com o setor responsável pelo serviço na cidade e foi informado que a denúncia não procede. A empresa que presta serviço à cidade afirma que não realizou nenhuma intervenção na região citada e ainda explicou alguns procedimentos, que diferem as podas e cortes, não autorizados, realizados, e não só no bairro mas por toda a cidade, que lhes são "indevidamente imputado".

De acordo com o coordenador de Defesa Civil, Mauricio Bonfim, as árvores cortadas próximo a um supermercado da Gleba E, com a utilização de um facão (conforme imagens), não foram autorizadas pelo governo municipal, tão pouco é recomendado o manejo dessa ferramenta para o serviço.

Em contato com a direção do supermercado, a quem moradores creditam os cortes das árvores, esta se defendeu confirmando, ao CFF, o corte de uma das plantas 'pela Defesa Civil'; o corte de muitas outras árvores pelos moradores (com acondicionamento de entulho comum sobre as mesmas); e, fazendo questão de dizer que recolheu o material da sua, que é responsável pelo corte de "apenas uma das árvores" - ainda que sem autorização legal, conforme resposta ao portal, ao ser questionada acerca disso.

Em nota, a empresa de jardinagem Puro Verde, prestadora de serviços para a Prefeitura, informa que não realizou o serviço no bairro, em nenhuma das situações, e que também não é responsável pelos restos de poda tanto da Rua Abaré, quanto dos PHOC's I e III, nem do Dois de Julho, assim como também não feito, dos resíduos de poda que se encontram nas ruas do Jardim Limoeiro, feita, sem dúvidas, por moradores.

De acordo com a empresa, todas as podas têm um plano de logística que envolve a poda com ferramenta adequada e a retirada dos resíduos em seguida, seguindo um cronograma possível, já que seu contrato alcança apenas serviços emergenciais, mas que vem sendo solicitada para atender todo o município, inclusive orla e distritos, por conta de "exigências políticas", com o mesmo contingente. Agora ainda mais, como se não bastasse, com o agravante de ter sofrido um corte de ¼ do seu contrato com o pretexto de "redução de gastos". E que, quando lhe couber alguma reclamação, apesar dos seus esforços em atender, não lhe será possível o “serviço de excelência” que o prefeito, a quem a nota chama de "insensível", que foi alertado sobre as consequências do corte, e ainda quer exigir.  

A Puro Verde, dizendo que depois de feitas as podas, é mesmo comum moradores entrarem com uma segunda intervenção, desfigurando e danificando as plantas, aponta que no caso da Gleba E, conforme seus funcionários, e fácil ver que “não fizemos”, pois quem fez a poda irregular não se limitou a isso, mas cortou sem critério algum, os exemplares de Ficus, com uso de facções, como já apontou a Defesa Civil.

A empresa alega ainda, que não é a primeira vez que recebe reclamação, em outros momentos, também da própria prefeitura sobre situações assim, sem que seja de fato a responsável, quando, ainda se fosse, a "prefeitura deveria se considerar solidária na culpa, já que é ela, através dos pedidos de seus variados setores via Defesa Civil, quem a acarreta com demandas muito acima e fora da sua alçada".

A reclamação da Puro Verde, ainda conforme a nota, que também fala da "disposição que a empresa sempre teve em socorrer o governo mesmo em tarefas que não lhe cabe, o fazendo por ser solicitada e a única que se disponibiliza, e a seus equipamentos, seja a que hora for, aponta ainda para um período em que tinha seus serviços boicotados pelo próprio setor gestor do contrato, quando este esteve sob a batuta da Secretaria de Ordem Pública, SEOPS, na gestão do então secretário Francisco Franco, conforme matéria veiculada aqui mesmo no CFF, onde a população a acusava de "fazer o serviço pela metade, sendo que éramos obrigados a executar o trabalho apenas conforme escrito nas ordens de serviço emitidas".

Prevenindo-se sobre possíveis futuras reclamações, a Puro Verde ainda registra na nota, que também não é a responsável pela podas, por fazer há anos, do postos de Saúde e nem das unidades escolares. Quanto às escolas, ela diz, também na nota, que na semana passada, como sempre faz, "socorreu" a Defesa Civil, num pedido da secretaria de Educação, na poda das árvores da escola Luiz Pereira Costa, no Dois de Julho, justo pela memória que têm, de quando seus funcionários mataram uma cobra numa das escolas do município, em Barra de Pojuca.

Nota

A população é orientada a denunciar o descarte ilegal de entulho para a empresa de limpeza pública, Limpec, através dos números 0800-284-6484 (ligação gratuita) e (71) 3622-8300 (custo de ligação local). Há ainda a opção de publicar a denúncia no perfil da Limpec no Facebook (www.facebook.com/limpeccamaçari) e mandar e-mail para o endereço Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

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De acordo com o coordenador de Defesa Civil, Mauricio Bonfim, as árvores cortadas próximo a um supermercado da Gleba E, com a utilização de um facão (conforme imagens), não foram autorizadas pelo governo municipal, tão pouco é recomendado o manejo dessa ferramenta para o serviço (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)De acordo com o coordenador de Defesa Civil, Mauricio Bonfim, as árvores cortadas próximo a um supermercado da Gleba E, com a utilização de um facão (conforme imagens), não foram autorizadas pelo governo municipal, tão pouco é recomendado o manejo dessa ferramenta para o serviço (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)

Em contato com a direção do supermercado, a quem moradores creditam os cortes das árvores, esta se defendeu confirmando ao CFF, o corte de uma das plantas 'pela Defesa Civil' (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)Em contato com a direção do supermercado, a quem moradores creditam os cortes das árvores, esta se defendeu confirmando ao CFF, o corte de uma das plantas 'pela Defesa Civil' (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)

Corte feito com o uso do facão (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)Corte feito com o uso do facão (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)

A população é orientada a denunciar o descarte ilegal de entulho para a empresa de limpeza pública, Limpec (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)A população é orientada a denunciar o descarte ilegal de entulho para a empresa de limpeza pública, Limpec (Foto: Camaçari Fatos e Fotos)

 

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