Líderes religiosos participaram da Audiência
A decisão do Ministério Público (MP), que recomenda o tratamento acústico dos templos religiosos de Camaçari, foi discutida na manhã de quarta-feira (13), no plenário da Câmara de Vereadores em Audiência Pública. A audiência foi solicitada pelo vereador Jackson Josué (PT), após os templos receberem a Recomendação de Nº 006/2015, feita pela 8ª Promotoria Regional de Camaçari, orientando sobre os procedimentos a serem adotados pelos templos religiosos.
O vereador defende que seja estudada uma forma de auxiliar os pequenos templos para realização das adequações, além de instituir um prazo que atenda as necessidades de todos grupos religiosos. O Ministério Público não participou do diálogo, mas enviou um ofício que foi lido no plenário. Segundo o documento, a instituição não compareceu devido a outro compromisso já agendado. Com a ausência do órgão, será marcada uma nova reunião com a presença do MP e dos representantes dos templos.
O presidente da Associação Brasileira dos Ministros Evangélicos, Jailton Oliveira, também defende a instituição de um prazo que contemple grandes e pequenos templos. “Nós queremos estar em dia com a lei, mas não podemos fazer estas mudanças imediatamente. Estamos enfrentando dificuldades porque colocar o tratamento acústico gera custos com itens de segurança como extintor, ou para manter o conforto, como ar condicionado, que não são itens baratos. Sem falar que temos templos que tem sede própria, mas outros são alugados”, explica Jailton.
Na oportunidade, ficou estabelecido que será realizada uma nova audiência com todos os representantes e o Ministério Público. A bancada evangélica da Câmara e o Conselho de Ministros Evangélicos de Camaçari (Comec), não pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
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A audiência foi solicitada pelo vereador Jackson Josué (PT)
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