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A produção, que já chegou a 220 mil veículos por ano, caiu, com a crise, para 168 mil carros/ano (Foto: Joá Souza l Ag. A TARDE)A produção, que já chegou a 220 mil veículos por ano, caiu, com a crise, para 168 mil carros/ano (Foto: Joá Souza l Ag. A TARDE)

Terça-feira, 15 de março, o dia depois do lay-off. Apesar das negociações e do anúncio ter sido feito há mais de um mês, a alternativa a demissão direta adotada pela montadora Ford abalou a rotina e confiança de 900 operários afastados de suas atividades. A Ford suspendeu oficialmente ontem (14), o contrato de trabalho dos funcionários após o fechamento do terceiro turno da montadora.

O lay-off é uma dispensa temporária de empregados, onde o trabalhador fica em espera por um tempo até recuperação da empresa. Seria uma espécie de licença remunerada do trabalhador.  Para isso, o governo federal se responsabiliza pelo pagamento dos salários até limite do teto do seguro-desemprego. Se o valor ficar abaixo do salário do empregado, a empresa deve pagar a diferença, considerando sempre o valor do salário líquido que era recebido.

É uma alternativa à demissão, mas pouco utilizado pelas indústrias baianas. Portanto, a medida não tem sido vista com tanta esperança pelos operários que estão inseguros sobre o futuro profissional. Antes do lay-off, a Ford promoveu um programa de demissão voluntária (PDV), adotado por 440 operários.

Segundo a montadora, a empresa “está utilizando todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho decorrente do fechamento do turno da noite da unidade de Camaçari". Explicou a Ford em nota.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari tem mediado as negociações e considera  as medidas um vitória diante da proposta inicial da montadora de demitir cerca de dois mil trabalhadores  que atuavam  no turno extinto.  De acordo com o sindicato, os 660 funcionários restantes foram transferidos para os turnos da manhã e da tarde.

Lay-off  X PDV

Os funcionários que aderiram ao PDV da Ford asseguram, além do pagamento dos recursos previstos no direito trabalhista, um incentivo extra: em média, R$ 30 mil, oferecido para a adesão ao programa. Neste caso, o contrato foi rescindido, configurando o desligamento efetivo.

Quem teve o contrato suspenso em lay-off oficialmente mantém o vínculo empregatício com a empresa, no caso por cinco meses, com previsão de renovação por mais cinco. Durante o período, o trabalhador recebe a bolsa qualificação para fazer um curso de capacitação na área, que é obrigatório. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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