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Maria Tereza (E), Taís (C) e Danielle dominam a área em Camaçari (Foto: Joá Souza e Adilton Venegeroles | Ag. A TARDE)Maria Tereza (E), Taís (C) e Danielle dominam a área em Camaçari (Foto: Joá Souza e Adilton Venegeroles | Ag. A TARDE)

Vaidosas, determinadas, guerreiras e destemidas. Estes adjetivos definem bem as delegadas Maria Tereza Santos, Taís Siqueira e Maria Danielle Monteiro. Mulheres que decidiram ser protagonistas de suas vidas e hoje comandam e ditam as regras em três delegacias do município de Camaçari, na Região Metropolita. Derrubando barreiras e enfrentando o preconceito, elas não aceitam a subserviência e acreditam que lugar de mulher é onde ela queira estar.

"Adoro investigação!"

Maria Tereza Santos, 55 anos, é filha de advogados e diz que a carreira dos pais, o criminalista Rodolfo Neri e a procuradora do Estado Adélia Santos - ambos falecidos -, a inspirou na escolha da profissão. "Quando era criança, ouvia minha mãe falando das ações em delegacias, ouvia meus pais debatendo em casa como advogados. Fui crescendo e me apaixonei.  É fascinate!", declarou ela, emocionada. Há 14 anos na Polícia Civil e atualmente titular da 4ª Delegacia de Homicídios da Região Metropolitana, ela diz não existir nada mais gratificante que desvendar um homicídio e poder dar um retorno aos familiares da vítima. "É gostoso, gostoso demais quando uma mãe chega chorando para agradecer nosso trabalho. Não tem salário que pague, embora precise dele", garante a titular. Também formada em letras, Maria Tereza afirma ter nascido para ser delegada de polícia e para investigar crimes de tráfico de drogas e homicídios. "Amo! Adoro investigação! Depois de um ano você descobrir o autor de um crime é muito bom", diz, acrescentando que advogou por nove anos.

"É (questão de) vocação"

"Por vocação e por influência do meu pai que é policial civil. Desde os meus 4 anos já falava que queria ser polícia. É vocação", afirma a delegada Maria Danielle Monteiro, 39 anos, sobre a origem do desejo de ser delegada de polícia. De acordo com ela, a princípio, os pais não concordaram com sua escolha. No entanto, tiveram que aceitar. "Eles não viam com bons olhos, acreditavam em outras profissões. Principalmente meu pai, que sabia que a vida de polícia escraviza, não tem horário, nem rotina", diz Danielle, declarando amor pelo o que faz. Para ela, o apoio do marido, com quem está há 23 anos e tem dois filhos, foi fundamental na sua jornada. "Estou com ele desde os meus 16 anos. Ele me acompanhou passo a passo, se envolveu em cada momento. É meu incentivador", afirma. Atualmente, titular da 26ª Delegacia de Vila de Abrantes, a delegada está na polícia há 12 anos e já passou pelas delegacias de Portão, Lauro de Freitas, Itinga, Camaçari, Jacobina e Paulo Afonso.

"Não tem rotina"

A vocação e a determinação fizeram com que Taís Siqueira, 38 anos, realizasse seu sonho de infância e se tornasse uma das mais queridas e respeitadas delegadas da Polícia Civil da Bahia. Titular da 18ª Delegacia de Camaçari, ela está na instituição há 12 anos e se diz realizada com a escolha da profissional. "É vocação. Desde que me entendo por gente, desde os meus 13, 14 anos tinha na minha cabeça isso. Não pensei em medicina nem em nenhuma outra profissão", afirmou. Autoritária, como se define sem nenhum problema, ela afirma que o universo policial sempre a fascinou, principalmente por ser um espaço dominado, em sua maioria, por homens. "É muito fascinante. Não tem um dia igual ao outro, não tem rotina. Não sou delegada de gabinete, se tiver que ir para a rua, estou lá", garante, entre risos. Casada e mãe de uma menina de 9 anos, Taís não abre mão de estar com a família nos dias de folga.

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