Destaque da reforma tributária sobre benefícios fiscais do IPI seguiu para votação no Senado
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou nesta terça-feira, 11, ter esperança no Senado para reverter o cenário em relação à votação na Câmara dos Deputados que impediu a prorrogação de benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até dezembro de 2032 para projetos industriais aprovados até o fim deste ano, e pode impactar na vinda da BYD para a Bahia.
A proposta não foi derrubada por causa de apenas um voto, já que recebeu 307 dos 308 necessários para que o texto original fosse mantido no Plenário, o que causou "mal estar" entre a base aliada, já que o deputado federal Otto Filho (PSD) deu uma espécie de "voto de Minerva" ao votar diferentemente do resto da bancada baiana.
"Não encontrei com ele ainda [Otto Filho] e a minha mente está voltada para o Senado. Temos uma preocupação grande com os investimentos nacionais e externos aqui na Bahia. Vou trabalhar para que no Senado a gente reverta e possamos seguir o curso normal", ponderou o governador após ser questionado por A TARDE durante a abertura da Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores (SuperBahia).
"Na política a gente dialoga e eu terei a oportunidade de conversar com o deputado. Tive com todos os deputados da minha bancada em Brasília antes da votação, os secretário Afonso Florence, Manoel Vitório e Caetano acompanharam o passo a passo e fizeram um esforço para que a votação fosse favorável não só à Bahia e à BYD, mas à capacidade de atração de investimento".
Solar Boa Vista
O governador comentou ainda sobre o processo instaurado pela procuradoria do Ministério Público Federal (MPF), que determinou que o Governo do Estado vire réu pelo "abandono" do Casarão e do Parque Solar Boa Vista, no Engelho Velho de Brotas.
O órgão pediu que a gestão estadual adote medidas de emergência para reparação do imóvel e que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) produza um relatório de inspeção atualizado do local.
"Vamos trabalhar e eu terei a paciência suficiente para reverter o caso do Solar. Temos um conjunto de casarões nosso para poder revitalizar e investir. O Governo Federal passado esqueceu de apoiar o nosso patrimônio cultural e agora temos a possibilidade de, além do nosso próprio recurso, contar com a ajuda do Governo Federal ou do setor privado para reverter essa situação do patrimônio público cultural da Bahia".
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