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O dinheiro representava todas as economias da mulher, que pretendia dar entrada em uma casa própria (Foto: Reprodução)O dinheiro representava todas as economias da mulher, que pretendia dar entrada em uma casa própria (Foto: Reprodução)

Suspeito trabalha com a vítima há 12 anos e usou a situação para transferir todas as economias da colega para a conta de outras duas pessoas

Uma mulher de 46 anos em Salvador conseguiu recuperar, nesta quinta-feira (28), R$18 mil que foram retirados de sua conta por um colega de trabalho. O crime aconteceu depois que o empregador instruiu que os funcionários criassem uma chave PIX para receber os salários.

O suspeito do crime trabalha com a vítima há 12 anos. Ele se aproveitou dos dados da mulher, quando ela pediu ajuda para criar a chave, como a empresa havia solicitado. Em posse dos dados da colega, o homem programou transferências no valor total de R$ 18 mil para duas pessoas: um amigo e um morador de seu prédio.

O dinheiro representava todas as economias da mulher, que pretendia dar entrada em uma casa própria.

O crime foi desvendado pelos policiais da Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Dreof), que identificaram o autor e os outros envolvidos no golpe, que também responderão a inquérito policial.

"Após pesquisas e quebras de dados nos bancos envolvidos, recebemos as informações e avançamos na apuração", declarou o delegado titular da Dreof, Charles Leão.

Os suspeitos já foram ouvidos pela polícia. O colega de trabalho da mulher confessou o crime e declarou que os outros dois não sabiam da origem criminosa do dinheiro. Apesar disso, a participação destes dois envolvidos continuará sendo investigada. Eles respondem, preliminarmente, pelos delitos de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O valor subtraído da conta foi devolvido à mulher.

A Polícia Civil alerta que, ao receber qualquer valor em conta de origem desconhecida, o cidadão deve procurar uma agência bancária para fazer o estorno do valor, além de registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima ou na Delegacia Virtual. A utilização dos valores pode, no mínimo, implicar no crime de apropriação indébita.

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