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De acordo com o coordenador-geral do sindicato, Rui Oliveira, a categoria 'não pretende retornar', mesmo após a decisão do governador Rui Costa (PT) (Foto: Alberto Coutinho/GOVBA)De acordo com o coordenador-geral do sindicato, Rui Oliveira, a categoria 'não pretende retornar', mesmo após a decisão do governador Rui Costa (PT) (Foto: Alberto Coutinho/GOVBA)

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação do Estado da Bahia  (APLB-BA) afirmou, em nota enviada à imprensa na tarde desta quarta-feira, 14, que está mantida a decisão de só retornar as aulas presenciais na Rede Estadual de Ensino com todos os educadores vacinados contra a Covid-19.

De acordo com o coordenador-geral do sindicato, Rui Oliveira, a categoria “não pretende retornar”, mesmo após a decisão do governador Rui Costa (PT) para que o início das aulas, a partir do dia 26 de julho, em formato híbrido.

“Estamos sendo intimidados. Nós não fomos consultados em nada. Esperamos que o bom senso prevaleça. A nossa luta pela vida, segue! Nossa posição é retornar após 15 dias da segunda dose aplicada em 100% da categoria”, defende Oliveira.

Segundo a APLB, uma consulta interna mostrou que 975 dos 13 mil profissionais em todo o estado são favoráveis ao retorno das aulas presenciais após concluírem o calendário vacinal com a aplicação da segunda dose.

“O que é mais razoável? Nós voltarmos com todo o gás, toda a energia, sem confusão, ou acatar a esta decisão unilateral do governador, sem conversar com ninguém, intimidando cortar salários, intimidando suspender os R$ 55 dos alunos, se não voltarem. Não vão voltar porque não é dessa forma”, questionou o dirigente.

Nesta sexta feira, 16, a entidade representativa convocou todos os professores para uma Reunião, de forma remota, a partir das 10h, para discutir o assunto.

Em coletiva de imprensa hoje, o secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, afirmou que o ano letivo de 2020 e 2021 já está em andamento com o ensino 100% remoto e o Estado passará a adotar, a partir do dia 26 de julho, o modelo híbrido, com as turmas divididas e os estudantes com aulas presenciais em dias intercalados, com um grupo indo às escolas nas segundas, quartas e sextas, e o outro, nas terças, quintas e sábados.

“Nós seguiremos todos os protocolos de segurança, evitando aglomerações, com ocupação de 50% nas salas de aula, nos ônibus e em qualquer ambiente em que haja necessidade de juntar estudantes, servidores e professores”, afirmou, ao anunciar o reforço no fornecimento de merenda escolar para todos os alunos.

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