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Bahia

O índice de infestação predial pelo Aedes aegypti aumentou 0,9% em Salvador no mês de outubro com relação ao coletado em março deste ano. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), feito entre os dias 3 e 7 e outubro, apontou índice de infestação de 2,3%, o que significa que, a cada 100 imóveis, pelo menos dois têm focos do mosquito. Em março, quando foi elaborado o último LIRAa, o índice era de 1,4%.

Para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o resultado serve de alerta para epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. "Nos últimos dois levantamentos conseguimos obter redução histórica dos indicadores de infestação e agora esse percentual voltou a apresentar crescimento. Precisamos que a população continue atuando de mãos dadas com o poder público para evitar a proliferação do mosquito em nossa cidade", disse o secretário municipal de Saúde de Salvador, José Antonio Rodrigues Alves.

A maior parte dos focos foram encontrados dentro de domicílios em vasos, pratos de plantas e bebedouros de animais. Por conta do resultado, a SMS decidiu retomar os faxinaços pela cidade, com o objetivo de eliminar os criadouros. Junto com a Guarda Municipal, a secretaria disse que vem abrindo imóveis fechados ou abandonados, além de ter mantido as ações de rotina.

Apesar do aumento no índice de infestação, Salvador reduziu o número de casos de arboviroses, de acordo com a SMS. Até outubro deste ano, foram 329 casos de dengue em Salvador, contra 1.640 no mesmo período do ano passado. Foram notificados ainda, também de janeiro a outubro, 644 ocorrências de zira vírus - no ano passado, foram 17 mil casos suspeitos. Já sobre a chikungunya, foram 100 casos esse ano, contra 171 em 2015.

Boletim Epidemiológico
O último boletim epidemiológico da dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), do dia 4 de outubro, aponta 64.276 casos provávis de dengue - os casos notificados menos os descartados - em todo o estado, mas não há dados específicos sobre Salvador. A capital não consta entre os dez municípios com maior incidência de dengue, que são Itabuna (8.581,1 casos para cada 100 mil habitantes), Ibicaraí (7.778,1), São José da Vitória (6.489,0)), Pau Brasil (5.648,8), Buerarema (4.921,4), Santa Brígida (3.768,2), Mascote (3.723,9), Itororó (3.480,0), Canudos (3.324,2) e Barro Preto (3.188,5).

Em todo o estado, 387 municípios notificaram casos suspeitos de dengue e a região Sul se destaca por concentrar 39,4% dos casos prováveis. A maior parte do casos suspeitos incidiram sobre pessoas entre 20 e 39 anos, do sexo feminino.

 

 

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