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Bahia

Um estudante de 17 anos foi baleado no Colégio Estadual Góes Calmon na manhã desta segunda-feira (10), na Avenida D. João VI, no bairro de Brotas. De acordo com o posto policial do Hospital Geral do Estado (HGE), o caso aconteceu durante o intervalo das aulas.

Ainda segundo informações da polícia, o estudante, que é aluno do 2º ano, foi atingido na perna esquerda e socorrido pelo próprio pai para o HGE.  Uma estudante disse ao CORREIO que o caso aconteceu no pátio da escola e que causou pânico entre os alunos - e que uma jovem chegou a ficar presa no banheiro ao tentar se esconder. De acordo com a adolescente, o fato ocorreu após uma briga com um jovem do 4º ano.

O pai do garoto, o agente de portaria Elmo Boaventura, 53, disse que estava em casa quando recebeu uma ligação da diretora do colégio informado que o filho dele teria ficado ferido durante uma explosão na escola. Ao chegar no local, ele encontrou o filho chorando, amparado por uma prima e um amigo.

Ao pai, o adolescente contou que estava no corredor, conversando com amigos, quando um deles o alertou para um ferimento na perna esquerda. O menino disse que não sentiu nenhum tipo de dor no momento. "Nós só soubemos tratar-se de um tiro ao chegar no hospital. Depois que ele passou por um Raio X e o médico constatou", afirmou o pai.

Elmo afirmou, ainda, que o filho é um jovem tranquilo e nunca teve nenhum tipo de desentendimento com colegas na escola e que foi um susto para todos da família. "Eu sou nascido e crescido em Brotas, inclusive estudei no mesmo colégio, nunca vi um caso de violência assim", relatou. A escola possui câmeras de monitoramento e a diretora afirmou ao pai do garoto que não constatou nada anormal ao assistir às imagens.

A Polícia Militar informou que uma guarnição da 26ª Companhia Independente de Polícia Militar (Brotas) foi encaminhada, mas o estudante já havia sido socorrido quando a viatura chegou ao local. O caso será investigado pela Polícia Civil.

O jovem continua em observação no HGE e não vai precisar passar por cirurgia. O pai do estudante disse ao CORREIO que pretende comparecer ainda hoje à Delegacia Especializada em Crime contra a Criança e o Adolescente (Derca) e ao Juizado de Menor. "Quero ver os vídeos para descobrir de onde partiu, quem fez isso", finalizou.

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia negou que o crime tenha acontecido dentro da escola e afirmou que as aulas ocorreram normalmente no turno matutino.

 

 

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