Para o economista da Tendências Consultoria, Adriano Pitoli, os índices de evasão tanto no ensino médio quanto no fundamental puxaram a Bahia para baixo, assim como o crescimento insuficiente da população em idade de trabalhar. Enquanto que no ranking de 2015 a taxa de abandono teve nota de 45,1 (ensino fundamental) e 67,7 (ensino médio), no ranking deste ano a avaliação caiu para 34,0 (ensino fundamental) e 46,6 (ensino médio).
Quanto ao pilar potencial de mercado, a taxa de crescimento que teve nota 64,3 (2015) caiu para 30,7 (2016). “É grande a proporção de crianças e jovens que não terminaram o ensino fundamental e médio. Talvez um desafio imediato para o estado seja melhorar o seu desempenho na educação. Com relação ao ambiente de negócio, o crescimento baixo da força de trabalho é determinante para estimular a competitividade”, afirmou Pitoli.
O cenário de perda de confiabilidade, no entanto, se reflete em todo o país, como pontua ainda o presidente do CLP. “Com a crise, a perda de competitividade se tornou um problema nacional. Mesmo os estados que estão no primeiro lugar do ranking caíram em relação ao índice anterior. O levantamento mostra esse esforço para recuperar a confiabilidade e o ambiente de negócio”, avaliou d’Avila.
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