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Bahia

A líder religiosa do Candomblé, Makota Valdina, sugeriu que alguns utensílios utilizados nos ritos sagrados das religiões de matriz africana poderiam ser substituídos, para evitar que se transformem em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo ela, os agdás – pratos fundos feitos de barro – por exemplo, poderiam ser trocados por folhas, como era feito antigamente.

Ela também defende que haja a capacitação de pessoas de dentro dos terreiros para que exerçam a função dos agentes de saúde. “Nós somos negros, temos características próprias, somos diversos. Não viemos somente de um lugar, mas de várias culturas, então temos normas, tradições diferenciadas", pondera.

A líder religiosa destaca ainda que há lugares sagrados nos templos que não podem ser acessados por todo mundo. "Nossos membros, quando capacitados, poderão fazer este trabalho nestes lugares. Eu acho que a gente pode, por meio da Sepromi [Secretaria de Promoção da Igualdade], trabalhar por bairro, por região, colaborando com essa campanha”.

As ideias foram apresentadas por Makota Valdina durante reunião do governador Rui Costa com lideranças religiosas e de movimentos sociais, na quarta-feira (24), na Secretaria de Infraestrutura da Bahia. “A mensagem é que água para nós é vida, temos que cultivar a água viva, e não a água que cria mosquito para matar”, finalizou.

Na ocasião, Rui ressaltou a importância do envolvimento de cada cidadão na mobilização e no combate ao mosquito. "Cada entidade tem boletins, páginas nas redes sociais, carros de som, e eu acho que nós temos que nos engajar nisso. Se nós queremos preservar a vida e a saúde dos nossos fiéis, trabalhadores, moradores, temos que participar desse mutirão".

 

 

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