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Bahia

Em entrevista coletiva na qual apresentou o último balanço do carnaval de Salvador, nesta quarta-feira (10), o prefeito ACM Neto (DEM) voltou a rebater as críticas de adversários como o governador Rui Costa (PT), sobre sua decisão de dar à cervejaria Brasil Kirin exclusividade na venda de cerveja Schin nos circuitos oficiais da folia.

"Não adianta querer tirar proveito político fazendo críticas sem fundamento. O modelo do patrocínio do Carnaval será mantido. Salvador não pode abrir mão disso. Quem investiu teve o retorno desejado porque fizemos a melhor festa de todos os tempos e quero agradecer a quem apostou nisso e convidar futuros interessados para fazerem o mesmo", disse o democrata.

Nos três carnavais de sua gestão até aqui, ACM diz que o "modelo de patrocínio já garantiu R$ 100 milhões de retorno à cidade para investimento dentro e fora da folia e deverá permanecer em 2017".

ACM Neto afirmou que, com o fim do contrato com a maior patrocinadora, a Brasil Kirin, que destinou R$ 25 milhões à festa neste ano, a Prefeitura vai abrir concorrência pública "para novas empresas interessadas em investir na folia e na cidade".

"Muitas pessoas criticaram a Schin e no modelo que adotamos, mas ela foi parceira da cidade ao acreditar na festa e investir R$ 25 milhões em 2016. Com a abertura de nova concorrência, qualquer empresa interessada em participar do Carnaval vai ter essa possibilidade, sabendo que terá que investir na cidade para isso. Estamos todos publicamente convidados, inclusive as cervejarias. O que não pode é querer faturar milhões com uma festa desse porte e não querer investir nada em troca. Isso não vamos aceitar", ressaltou ACM Neto.

O prefeito destacou que "mesmo num momento de crise na economia nacional", a Schin, o banco Itaú,  a Air Europa e a produtora de água de coco 'Obrigado' apostaram no Carnaval de Salvador, destinando, no total, R$ 35 milhões - toda a festa custou R$ 50 milhões.

Turistas e planejamento

Além da arrecadação com patrocínio, o Carnaval proporcionou à cidade retorno também para o setor de serviços. No ramo de hotelaria, por exemplo, a ocupação de leitos nos estabelecimentos próximos aos circuitos da folia foi de 100% e, no geral, a média ficou em 97% no período da festa. Os camarotes privados investiram R$ 200 milhões durante a folia.

"Isso só demonstra que Salvador voltou à moda. Os turistas estão voltando porque estamos investindo na cidade. Quem quiser ser parceiro vai lucrar com isso também, como lucra toda população de Salvador, pois a Prefeitura garante mais recursos para as áreas essenciais e para novos projetos".

ACM Neto também destacou que o planejamento para a maior festa popular de rua do planeta em 2017 será iniciado já nesta quarta-feira (10), "independentemente de quem será o novo gestor da cidade no próximo ano".

 

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