O prefeito Luiz Carlos Caetano (PT) e a vice-prefeita Pastora Dea Santos (PSD) - Fotoart: CFF/Divulgação
Um dos pontos que chamou atenção no discurso de posse do prefeito Luiz Carlos Caetano (PT), nesta quarta-feira (1º) foi o papel de destaque que, segundo ele, a vice-prefeita Pastora Dea Santos (PSD) terá na gestão. Essa seria mais uma novidade, não só no estilo de gestão de Caetano, mas na história política de Camaçari.
“Quero também fazer um agradecimento especial a uma mulher negra, lutadora, combativa. Pastora Dea, nossa vice-prefeita. Uma mulher de força, luta e representatividade, que dará um toque de carinho à administração e governará ao meu lado. Sua presença na gestão, minha pastora, será um farol de cuidado e atenção às causas sociais. Com um olhar especial para as mulheres, os idosos, as crianças e todas as pessoas com necessidades especiais”, disse ele, sinalizando que além do papel burocrático inerente ao cargo de vice-prefeita, a pastora também deverá ter um papel político.
De acordo com o prefeito, além de ajudar a humanizar a gestão e cuidar do social, ela terá a missão de ajudar a fortalecer o apoio da prefeitura aos atos religiosos, no municipio, sem acepção. “Um olhar especial para o povo evangélico e para todas as matrizes religiosas do nosso município. Todos os segmentos religiosos, como a Igreja Católica e o povo de origem africana. Ela será minha parceira na missão de cuidar das pessoas e fazer de Camaçari uma cidade mais justa, mais inclusiva e mais acolhedora”, concluiu ele
Vices sem brilho
Na história política da cidade, nenhum ocupante da segunda cadeira no comando do município conseguiu manter um papel relevante no meio político, sendo que vários deles, independente do gênero, foram comparados a enfeites: uma forma pejorativa de apontar um papel “decorativo” na gestão.
Foi assim com Tereza Giffoni, que atuou ao lado do próprio Caetano e com Carmen da Saúde, que foi vice de Ademar Delgado. Ambas tinham forte relevância no cenário político da cidade, mas saíram de cena após ocupar a famigerada cadeira.
Nem mesmo José Tude, umas das lideranças políticas mais antigas e mais respeitadas da cidade, conseguiu “sobreviver” ao cargo: após oito anos como vice de Elinaldo Araújo (União Brasil), não conseguiu sequer conquistar uma vaga como suplente de vereador.
Caetano tem dado diversas demonstrações de que, nessa gestão, a cidade poderá colher o fruto da experiência e da maturidade administrativa e política que construiu ao longo da sua carreira. Será que essa será mais uma das boas novidades? Só o tempo e a resposta da própria vice-prefeita dirão.
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