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Presidente Lula, meio que 'pra provocar', vestido de azul, entre o prefeito e a vice prefeita, Cateano e Déa, eleitos nesse domingo, 27/10, dia do anuversário do presidente - Foto: AssessoriaPresidente Lula, meio que 'pra provocar', vestido de azul, entre o prefeito e a vice prefeita, Cateano e Déa, eleitos nesse domingo, 27/10, dia do anuversário do presidente - Foto: Assessoria

A eleição de Luiz Caetano (PT) para o quarto mandato como prefeito de Camaçari representou uma vitória maior que o próprio município e pode interferir no resultado das urnas em 2026.

A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade, no último dia 17, e o pedido que ele fez à população - que lhe dessem a eleição de Caetano de presente aniversário, já que o segundo turno coincidiu com a sua data de nascimento - certamente influenciou o resultado.

Some-se a esse apoio de peso, os apoios locais de figuras de destaque local como Junior Borges (União), Zé do Pão (PL), Dilson Magalhães Jr (PP), Oswaldinho Marcolino (MDB) e várias lideranças comunitárias, todos ex-governo Elinaldo, que cravaram posição ao lado de Caetano no segundo turno. O resultado foram 2.902 votos de diferença, 2.343 a mais a diferença do primeiro turno.

Para além da vitória local, e a alma que o PT lava na região, a eleição de Caetano representa uma pedra no sapato de Bolsonaro e AC Neto. Vale lembrar que o PL, partido de Bolsonaro, injetou R$ 1,4 milhão na campanha de Flávio Matos (União). No entanto, o candidato do prefeito Elinaldo tentou a todo custo negar a relação política com o líder da extrema direita nacional. A situação ficou ainda pior quando Lula veio a Camaçari, já que Flávio, Elinaldo e ACM Neto não poderiam trazer seu líder maior, Bolsonaro.

ACM Neto, por sua vez, fez um esforço gigantesco para ganhar Camaçari, ao ponto de transformar Bruno Reis, prefeito de Salvador que nada tem a ver com Camaçari, em um dos principais cabos eleitorais de Flávio Matos. Sem falar em vereadores e outras lideranças de Salvador que foram trazidas para fazer campanha na cidade. Mas Bolsonaro, não. Não foi suficiente para fazer frente ao apoio do presidente, do governador Jerônimo Rodrigues, do ministro Rui Costa, do Senador Jaques Wagner e de todas as lideranças locais supracitadas, que marcharam ao lado de Caetano.

A eleição de Camaçari deu um recado para a direita: ganhar a eleição para o governo do Estado não será uma tarefa nada fácil. E sim, Caetano está mais vivo do que antes.

 

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