Em entrevista ao jornal cearense "Diário do Nordeste", que será publicada nesta terça-feira, 5, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) sugeriu que a presidente Dilma Rousseff saia do PT e se declare alheia ao processo eleitoral de sua sucessão como forma de reverter os baixos índices de popularidade. De acordo com Cid, Dilma chegou ao "fundo do poço" em termos de popularidade.
O Palácio do Planalto trabalha para que um dos mais importantes empresários do País, Jorge Gerdau, permaneça no novo Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Conselhão. Gerdau se aproximou do governo durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. No entanto, já distante do Planalto, ele fez duras críticas à condução da política econômica no ano passado.
Após passar o réveillon com a família em Porto Alegre (RS), a presidenta Dilma Rousseff inicia nesta segunda-feira (4) a agenda de trabalho de 2016 no Palácio do Planalto com desafios nas áreas política e econômica. A previsão é que, pela manhã, a presidenta reúna-se com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e tenha reuniões com assessores.
A entrevista de Jaques Wagner à "Folha" de hoje é um divisor de águas. Claro que o jornal escolheu a manchete preferida na sua batalha para destruir o partido no poder – "O PT se lambuzou" – e não a mais jornalística – "Vamos enterrar o impeachment" – mas, de qualquer maneira, a boa notícia para o governo é que agora o Planalto já tem uma voz para contrapor à do presidente da Câmara, que atravessou 2015 vendendo a impressão que mandava mais que a presidente da República.
Chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, 64, disse, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, que seu partido “errou” ao não fazer a reforma política e ao “acabar reproduzindo metodologias” antigas da política brasileira, referindo-se aos efeitos da operação Lava Jato sobre o PT.