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Presidente disse, discurso na abertura da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que objetivo central da presidência brasileira no G20 é o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza. Foto: Reprodução/Gov.brPresidente disse, discurso na abertura da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que objetivo central da presidência brasileira no G20 é o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza. Foto: Reprodução/Gov.br

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs em discurso de abertura da cúpula do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana, uma aliança global contra a fome e a pobreza.  Falando a líderes mundiais, Lula afirmou que a fome e a pobreza não são resultados da escassez, mas produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade.

"Compete aos que estão nesta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade. Por isso, colocamos como objetivo central da presidência brasileira no G20 o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza. Este será o nosso maior legado. Não se trata apenas de fazer justiça. Essa é uma condição imprescindível para construir sociedades mais prósperas e um mundo de paz", disse Lula da Silva.

O primeiro eixo da presidência brasileira no G20 é o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. O segundo é o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento às mudanças climáticas e a transição energética. O terceiro eixo é a reforma da governança global para resolver conflitos.

"A Aliança nasce no G20, mas seu destino é global. Que esta cúpula seja marcada pela coragem de agir", acrescentou o presidente brasileiro. O Brasil lançou oficialmente a Aliança Global de Combate à Fome com adesão de 81 países. A iniciativa tem, ao todo, apoio de 147 países e organismos internacionais. A Argentina, sob presidência de Javier Milei, não assinou.

Ao todo, 19 chefes de Estado e de Governo estão no Rio de Janeiro para debaterem um documento que chegue a um consenso entre os três eixos que marcaram a presidência brasileira no G20 ao longo de um ano. A única ausência é do presidente russo, Vladimir Putin, que está sendo representado pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.

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