Ação do equipe presidencial quebrou regras sanitárias internacionais
Uma investigação da Polícia Federal (PF) aponta para a inclusão de dados falsos relativos à vacinação contra a covid-19 no site do Ministério da Saúde. Os dados forjados dizem respeito a falsa imunização do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da sua filha Laura, hoje com 10 anos, e de ajudantes.
Segundo a PF, as inserções falsas aconteceram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários. Com os dados falsos, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e usar para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.
Uma operação em curso na manhã de hoje cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, inclusive em uma residência do ex-presidente.
Foram presos o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, além de outros nomes da então segurança presidencial: o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial, o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
A operação da PF também apreendeu os celulares do ex-presidente e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O ex-presidente não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda hoje.
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