Arma tinha cinco balas, mas projétil não saiu
As autoridades argentinas prenderam o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, acusado de atentar contra a vida da vice-presidente, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira, 1. Apreendida, a arma utilizada na ação tinha cinco balas e teria sido acionada em duas tentativas de disparo, segundo fontes da Polícia Federal do país.
De acordo com o jornal ‘La Nación’, a forças de segurança afirmam que a pistola tinha a numeração parcialmente apagada e estava com o carregador cheio. Ela teria sido disparada duas vezes, mas o projétil não saiu.
Há especulações de que a bala não saiu por causa dos dispositivos desenvolvidos para evitar disparos acidentais, ou ainda por causa de falha na arma ou no projétil devido ao tempo e à falta de manutenção. A pistola Bersa Thunder 32, de fabricação argentina, parou de ser fabricada em 2012, mas ainda há peças de reposição.
Oficialmente, as autoridades têm apresentado mais cautela e evitam precipitar informações. A polícia investiga, por exemplo, se houve uma tentativa de homicídio, mas pistola falhou, ou se a falta do tiro teria sido proposital.
“Cristina ainda está viva porque por um motivo ainda não confirmado tecnicamente a arma que tinha cinco balas não disparou, apesar de ter sido engatilhada”, afirmou o presidente argentino, Alberto Fernández.
Quem é o brasileiro
O homem que tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos e, de acordo com o ministro de Segurança, Aníbal Fernández, ele possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo no país.
O atirador, que seria filho de imigrantes, tem antecedentes criminais e foi detido em março de 2021 por portar uma faca de 35 centímetros. Na ocasião, ele foi abordado por policiais em um veículo sem placa e afirmou que andava com a arma para defesa pessoal.
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