A cada dia um novo problema. O início de temporada não tem sido nada fácil na Toca do Leão. Não pelo desempenho em campo, mas pela quantidade de jogadores que já tiveram passagem pelo departamento médico este ano ou ainda estão hospedados por lá.

Quatro jogadores já vestiram a camisa 6 do Bahia nesta temporada: João Paulo, Moisés, João Paulo Gomes e até Yuri, improvisado. A forte concorrência na posição fez Doriva encontrar uma alternativa para utilizar pelo menos dois deles ao mesmo tempo no jogo.

O poder de decisão e a força do elenco colocados à prova. Afinal, a partir de amanhã, às 21h45, contra o Globo-RN, pela Copa do Brasil, o tricolor vai encarar uma sequência de cinco partidas em 15 dias. Todos esses jogos com caráter decisivo, já que fazem parte do mata-mata de três competições: além da primeira fase da Copa do Brasil, as semifinais do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste.

Bastava faltar alguém com disposição para jogar no gol para o futebol de bairro se transformar no tradicional gol dentro da área. Uma bola na rede só contaria se o chute fosse de dentro da linha onde ficaria o goleiro.

É quase uma regra. Parece discurso padrão de qualquer treinador quando o assunto é colocar os garotos da base na partida. Para a grande maioria, a cria da casa precisa entrar aos poucos, em jogos sem grande pressão para não queimar os futuros craques do clube. Bom, não é o que fizeram com o zagueiro Ramon, que roeu muito osso para hoje comer o filé da titularidade.

Se Juninho foi o responsável pelos dois gols do tricolor que garantiram a virada sobre o Fortaleza, na última quarta-feira, o goleiro Marcelo Lomba também deu a sua parcela de contribuição para que o Bahia saísse do Castelão com um resultado importante e uma boa vantagem para o jogo de volta, amanhã, na Fonte Nova. O capitão da equipe valorizou bastante o triunfo e elogiou o amadurecimento do time.