Que feio. Não bastasse as demais barbeiragens da gestão do prefeito Antônio Elinaldo (DEM), que, como disse certo apresentador da capital baiana, "assina sem saber o que está assinando e por isso pode pagar caro", agora é a justiça que ensina a prefeitura como ela deve governar a cidade. Mas nós, o Camaçari Fatos e Fotos (CFF) tentamos advertir o governo para a injustiça com que estavam tratando "o pessoal da feira". Mas quem não ouve aquieta ouve coitado, já diz o ditado.

Philip Stanhope, um escritor, lorde, e político inglês, que viveu no século XVII, antes de morrer deixou escrito que "os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento".

E vendo o que aconteceu na Câmara Municipal, chamada de "casa de mãe Joana" por um dos parlamentares contrário a decisão, nesta terça-feira, 19, onde a bancada que apoia o governo do prefeito Antônio Elinaldo (DEM), com exceção de apenas dois deles, votaram a favor do fim do benefício a quase 100 pescadores que, durante os três meses de suspensão da pesca, sustentavam suas famílias com o auxílio de um salário mínimo outorgado pela, agora revogada, Lei Municipal 1.135, não seria demais dizer que Philip, ao pensar a frase, tinha Camaçari em mente.

O impacto com que um carro, não identificado, colidiu com um animal, aparentemente uma vaca, e o estado em que ficou o automóvel, não deixa dúvida de que não haver vítimas fatais entre os ocupantes do veículo foi um milagre.

Enfim uma virtude: a atitude do governo Antônio Elinaldo (DEM), que o Camaçari Fatos e Fotos (CFF) aplaude, no plantio de mais de quinhentas mudas de árvores pela cidade.

É difícil de acreditar, mas, como diz o dito popular, "vamos acreditar pra não perder o camarada".

Não bastasse o desemprego, a má gestão e a falta do cumprimento da promessa de campanha do prefeito Antônio Elinaldo, que garantiu a seus eleitores gerar emprego e renda se eleito fosse, agora a prefeitura, articulada e com a concordância da sua bancada na Câmara Municipal, cancelou o benefício que era garantido a quase 100 pescadores, através da lei municipal 1.135, durante o "Defeso", período de proibição da pesca, pelo estação de procriação dos peixes e das condições climáticas, que dura três meses.