Trabalho emergencial teve início com instalação de um muro de contenção com sacos de areia (Foto: Ascom/PMC)
A Prefeitura de Camaçari iniciou uma intervenção emergencial na Praia do Porto, em Guarajuba, após as erosões e desabamentos causados pelos ventos e maré alta no final de março. O trabalho emergencial teve início nesta quarta-feira (9), com instalação de um muro de contenção com sacos de areia. Em nota, a Defesa Civil informa que o serviço deve ser finalizado até o fim de abril. A solução provisória busca preservar a estrutura em torno da praia e garantir a segurança de moradores e visitantes.
Para a intervenção, a faixa costeira vai receber cerca de 500 big-bags (um tipo de sacola resistente), num raio de 200 metros na extensão da praia. Os materiais estão sendo colocados no espaço atingido pelos efeitos da erosão marinha no dia 30 de março, quando o nível do mar atingiu 2,8 metros. A medida precisou ser adotada com brevidade, já que em abril, estão previstas mais duas marés altas.
O serviço está sendo realizado com o auxílio de uma máquina escavadeira. Cada contentor flexível recebe cerca de 2 toneladas de areia molhada da própria praia para, finalmente, ser disposto como barreira. O ritmo do trabalho acontece de acordo com a tábua da maré, visto que a área só pode ser acessada no período de nível baixo das águas.
Embora a ação seja emergencial, para realizar a intervenção foi necessário a anuência de vários órgãos ambientais, da esfera municipal, estadual e federal. A solução apresentada tem o aval do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], SPU [Superintendência do Patrimônio da União], IBAMA [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], Projeto Tamar, Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Urbano [Sedur] e Secretaria da Infraestrutura [Seinfra].
Em paralelo ao serviço, está sendo estudado pelo governo municipal, um projeto definitivo para as áreas do município mais sensíveis à erosão marítima. Segundo Erisvalter Machado, engenheiro da Defesa Civil, a intervenção atual tem a finalidade de proteger a orla no tempo médio de seis meses, prazo estipulado para a elaboração do projeto definitivo, emissão de alvarás, autorizações ambientais. E assim, ser feita a licitação para a execução da obra definitiva.
O serviço de contenção está sendo feito também em Jauá, porém em uma faixa menor, em pontos específicos.
(Foto: Ascom/PMC)
(Foto: Ascom/PMC)
(Foto: Ascom/PMC)
(Foto: Ascom/PMC)
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