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Bahia

Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM) acolhe, atualmente, 76 crianças (Foto: Denisse Salazar/Ag. A TARDE)Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM) acolhe, atualmente, 76 crianças (Foto: Denisse Salazar/Ag. A TARDE)

Violência contra público é a maior entre violação de direitos humanos

Denúncias de violência contra criança e adolescentes alcançam maior número dentre as violações de direitos humanos na Bahia. O Disque 100, que recebe, analisa e encaminha casos, registrou 12.686 do tipo só neste primeiro semestre do ano.

A violência contra mulher é a segunda maior em quantidade com 3.706. Em Salvador, foram 1.439 denúncias de violência a criança e adolescente, 39% maior que violência contra a mulher com 1.032. Foram 3.498 denúncias de violações.

Na Bahia, o Disque 100 registrou 12.686 denúncias de violação de direitos humanos. Delas, 5.119 são direcionadas a violência contra criança ou adolescente no primeiro semestre do ano. Esse registro é 38% maior que as denúncias de violência contra a mulher, que foram 3.706 no mesmo período. No geral, as violações mais denunciadas no estado são contra a integridade psíquica (10.568), física (9.833) e negligência (6.329).

“Além da violência sexual, nós temos violência física, além da que ocorre quando a criança deixa de ser atendida nos seus direitos, como à educação, à saúde, a assistência social, ao lazer, à moradia digna. Tudo isso são formas de violência, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse a coordenadora de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Iara Farias.

Vivência

Segundo um membro do Conselho Tutelar de Salvador, que prefere não se identificar, são 18 áreas na cidade e cada uma tem peculiaridades. Os maiores índices de violência sexual em crianças e adolescentes são das regiões do subúrbio, Cajazeiras e Castelo Branco. “Quando chega pra nós essas demandas de violência, a gente busca atender e fazer os encaminhamentos pertinentes. Com mais frequência a gente vê violência física e maus tratos”, afirma.

No entanto, a experiência aponta negligência do Estado. “Não deixa de ser uma negligência quando você recebe uma demanda e se depara com a falta de  rede de apoio. Hoje, não temos em Salvador unidades de acolhimento na faixa etária de 15 a 17 anos”, relata.

Padre Alfredo Dórea, gerente administrativo da Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM), que acolhe crianças que vivem e convivem com HIV, afirma que há muitos mais casos sem ser denunciados. Atualmente, são 76 crianças atendidas pela instituição.

“Violação de direito da criança e agressão tem que ser denunciada, não existe que o filho é da outra família e não vou me meter. Qualquer cidadão que percebe violência ou violações, tem que fazer a denúncia no Conselho Tutelar, Ministério Público ou na delegacia porque as crianças são os seres mais frágeis”, orienta.

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