Orientação é de que as pessoas que apresentam esses sintomas devem manter isolamento social e, se for indispensável sair de casa, a máscara deve ser uma fiel companheira (Foto: Reprodução)
Depois da música do Carnaval, vem aí, a “gripe do Carnaval”. Especialistas recomendam uma espécie de ‘etiqueta’ para quem estiver com sintomas como tosse, coriza e dor de garganta. A orientação dos profissionais de saúde é de que as pessoas que apresentam esses sintomas devem manter isolamento social, e se for indispensável sair de casa, a máscara deve ser uma fiel companheira. As regras que já deveriam ter entrado na rotina dos brasileiros, são fundamentais nesse período de pós-carnaval, já que a aglomeração da folia favorece a transmissão dos vírus respiratórios.
Lembre-se, não é só “uma gripezinha”. Apesar da pandemia ter terminado, a covid-19 ainda é maior causa de óbito entre os pacientes com síndrome respiratória aguda grave de origem viral, mas vírus como VSR e Influenza também podem evoluir para quadros graves e até levar à morte.
Longe do tom alarmista, o entendimento dos especialistas de saúde é bem simples: “no mundo das doenças infecciosas, quanto mais você se expõe a outras pessoas, maior o risco de encontrar com alguma que esteja transmitindo algum patógeno. E muitas vezes, uma pessoa está doente e nem sabe, e encontra com outras que acabam ficando doentes”, explica o infectologista Rodrigo Lins.
Mesmo sem apresentar sintomas, outra dica para os foliões é esperar alguns dias antes de encontrar pessoas que têm maior risco de desenvolver formas graves de infecção, ou que tomem precauções extras caso precisem ter contato.
Entre os mais vulneráveis se encontram as crianças pequenas (grupo é mais vulnerável a vários tipos de vírus de transmissão respiratória), os idosos - especialmente aqueles com idade mais avançada e que já têm alguma comorbidade - e as pessoas com problemas imunológicos. Nesses casos, não é recomendado visita; e caso seja necessário, é indispensável o uso de máscara.
Fique atento: os casos virais leves normalmente melhoram após alguns dias de reforço na hidratação e na alimentação, e uso de analgésicos para aliviar o desconforto. Mas, algumas pessoas podem evoluir para quadros mais graves. Em caso de sintomas como muita prostração, falta de ar e febre persistente, o médico deverá ser procurado.
Além das doenças infecciosas, os excessos gastronômicos ou a alimentação em locais de origem suspeita, também podem problemas de saúde como quadros diarreicos, gastroenterites virais e bacterianas. Quem ainda está com esses reflexos da folia, deve reforçar a hidratação e o consumo de alimentos leves e saudáveis. Se os sintomas evoluírem para vômito e diarreia - muitos fortes ou persistentes - procure uma unidade de saúde.
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