Ilustração CFF/Google
Desde que ganhou as eleições, meses antes de assumir a Prefeitura de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT) tem enfrentado uma oposição que teima em não agir com verdade em defesa da cidade, mas contra ela. Se em qualquer democracia a fiscalização é saudável e necessária, o que se vê na Câmara Municipal é um tanto de vereadores que torce pelo fracasso do governo, mesmo que, para isso, a população tenha que pagar o preço.
Desde o início do governo, que mal completou três meses, o prefeito e a gestão tem sido alvos de fake news, cobranças descabidas - nunca vistas em oito anos do “amigo” 'Eliminado' Araújo (União Brasil) e uma disposição constante em fortalecer um racha na cidade, como se fosse uma guerra entre 'duas sementes'. E, em alguns casos, talvez seja mesmo.
A recente decisão da Justiça de permitir o remanejamento do orçamento foi uma prova cabal e incontestável desse posicionamento no mínimo cruel: não havia nenhum suposto combate a uma uma suposta corrupção. Havia apenas a tentativa perversa de travar a gestão, ao custo do sofrimento da população. Mesquinhos, os vereadores de direita, ainda que haja alguns moderados, criaram um cenário parecido com um banquete, uma mesa posta com tudo que a população precisava, mas que o prefeito não conseguiria servir. No final, se o plano tivesse dado certo, diriam “nós avisamos”.
Agora, com a Justiça garantindo ao prefeito a autonomia necessária para governar, Caetano tem “a faca e o queijo na mão” para destravar obras, retomar projetos e garantir que os serviços públicos funcionem plenamente. Mas, com permissão deste parêntese, como diz o ditado que, 'em toda cozinha, onde há fartura, os ratos aparecem'... Só que eles, os ratos, bichinhos irracionais que são, não querem apenas roer — querem espalhar contaminação.
Voltando para a Câmara, o que se observa é um roteiro repetitivo: distorção de informações, ataques sem fundamento e um esforço contínuo para criar obstáculos administrativos. A mais recente investida foi a tentativa de transformar a licitação da cesta de Páscoa em um escândalo que não existe. Acusações vazias, baseadas em narrativas convenientes, ignoram os fatos e, pior, desdenham da necessidade das famílias que serão beneficiadas, que não recebem R$ 20.864,78 por mês.
O problema duma oposição assim não é cobrar transparência, mas agir como se o bem-estar e a minimização das necessidades da população fosse um detalhe irrelevante. Não importa se estudantes ficam sem transporte; se famílias deixam de receber auxílio; se serviços essenciais são travados — desde que possam desgastar a gestão, qualquer prejuízo à cidade parece ser um dano aceitável. Pura perversidade. Um deles, friamente, até aventou que, no âmbito da saúde, se o prefeito precisasse de recursos de emergência, que mandasse uma solicitação para a Câmara que eles, certamente que depois de "avaliarem", enquanto o doente agonizava, 'autorizariam'. É de doer.
É preciso que a população da cidade esteja atenta. Como já dito, as manobras duma oposição insensível, e insensível até para com a agonia dos próprios eleitores, já que o prefeito é prefeito de todos, não afetam apenas o prefeito ou os vereadores da base aliada. Elas atingem diretamente quem precisa da prefeitura para ter acesso a direitos básicos que não consegue acessar com os próprios recursos, até porque, de novo, não ganham R$ 20.864,78 por mês.
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