O prefeito de Camaçari detalhou o entrave no orçamento da cidade após 'manobra' da gestão passada (Foto: Divulgação/BNews)
O prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), comentou o entrave no orçamento da prefeitura e culpou a antiga gestão de Elinaldo Araújo (União Brasil) pela dificuldade em manter serviços essenciais na cidade. Ele participou da entrega de viaturas para Polícia Civil da Bahia pelo governador Jerônimo Rodrigues, na manhã desta segunda-feira (24), no Parque de Exposições de Salvador.
"O orçamento foi aprovado, mas apenas com 2% de remanejamento. O governo passado, durante oito anos, teve 100% de remanejamento, entendeu? Então, obviamente, a gente assumiu um governo novo, com outra proposta de gestão. O orçamento foi eles que fizeram, o prefeito passado, o prefeito que passou, e deixou essa trava para poder dificultar a gestão", disse em entrevista ao BNews.
"O gestor ainda elencou uma série de dificuldades que tem enfrentado nos primeiros meses. "Tem dificuldade, muitas. Você tem pasta, por exemplo, como a pasta do serviço público, que diminuiu o orçamento e travou. E aí fica difícil, aí você tem que pagar empresa pública, você tem que pagar diversos serviços públicos dentro do município e praticamente paralisa o bom tempo, a máquina [...] Nós estamos no processo de retomada da saúde pública, de reorganização, reestruturação. Eu encontrei uns postos médicos todos fechados, as upas sem funcionar direito, então a gente está sem medicamento, a gente está abastecendo, a gente está reformando vários postos e também está fazendo manutenção de tantos outros postos de saúde".
Caetano garantiu que tem buscado negociar com a Câmara Municipal a possibilidade de acordo o quanto antes. "Nós estamos negociando, estamos conversando com a Câmara, mas também judicializamos e esperamos que o mais rápido possível tenha uma solução mesmo, porque se não tiver, em março vários serviços terão que ser parados [...] isso requer recursos para que você possa bancar esses serviços. Então, obviamente, se não tiver essa solução daqui para março vai ter muita dificuldade de dar continuidade aos públicos no município".
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