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Política

Luciana relatou que foi exonerada do cargo de gerente e nomeada como coordenadora, com o pagamento de sua rescisão sendo integralmente destinado ao agiota - Na imagem, o prefeito Elinaldo. Foto: DivulgaçãoLuciana relatou que foi exonerada do cargo de gerente e nomeada como coordenadora, com o pagamento de sua rescisão sendo integralmente destinado ao agiota - Na imagem, o prefeito Elinaldo. Foto: Divulgação

Após a repercussão da denúncia do ex-ouvidor geral do município, Oswaldinho Marcolino, a servidora Luciana Mesquita de Oliveira veio a público e confirmou os fatos. Em vídeo publicado no Instagram do candidato a prefeito Luiz Caetano (PT), ela revelou toda a situação. “A denúncia do meu amigo Oswaldinho me encorajou a estar aqui falando para vocês que é verdade. Tudo o que ele falou é verdade. Em maio de 2023, eu verifiquei na minha conta e o meu salário não tinha saído. Aí liguei para a Joice do RH e ela me disse que o salário foi bloqueado a pedido do prefeito por falta do pagamento ao agiota, que é um amigo do prefeito.”

Luciana relatou que foi exonerada do cargo de gerente e nomeada como coordenadora, com o pagamento de sua rescisão sendo integralmente destinado ao agiota. "Me exoneraram do meu cargo de gerente, me nomearam com o cargo de coordenadora e só fizeram o pagamento da minha rescisão, que eu fui obrigada a dar todo para o agiota. Depois disso, fui nomeada novamente. Colocaram uma gratificação de dois mil reais, que foi repassada para o agiota," afirmou. Ela explicou que decidiu denunciar o esquema por medo: “Por que eu estou denunciando isso agora? Por medo. Tinha medo do agiota, medo também do prefeito. Medo. A palavra certa é essa.”

O caso ganhou repercussão nos últimos dois dias, após Marcolino publicar um vídeo no seu perfil do Instagram afirmando que, quando ainda estava à frente da Ouvidoria, na gestão de Elinaldo, testemunhou uma colega servidora ter seu salário bloqueado. "O que me traz aqui hoje é uma denúncia da maior gravidade. Quando eu ainda estava na Ouvidoria, testemunhei uma colega nossa, servidora, ter o seu salário bloqueado. Quando ela foi se informar o motivo, a chefe do RH disse que ela teria que procurar o prefeito Elinaldo, que o seu salário teria sido bloqueado porque ela não pagou a dívida com o agiota amigo do prefeito," revelou Marcolino.

Marcolino detalhou uma reunião organizada para resolver o impasse, que contou com a presença do agiota, do prefeito e da chefe do RH. “Marcaram, então, a reunião com a servidora, o agiota, com a presença do prefeito e a chefe do RH. E lá foi feito um acordo para desbloquear o seu salário, onde foi dado um incremento de salário a ela, um CET, uma gratificação de pouco mais de dois mil reais. E com esse valor, durante alguns meses, ela finalizou o pagamento ao agiota," explicou Marcolino.

Apesar de o caso só ter ganhado notoriedade agora, Marcolino já havia relatado o esquema outras vezes, durante o primeiro turno das eleições, em entrevistas a rádios locais. Já na ocasião, ele desafiou Elinaldo e seu candidato, Flávio Matos (União) a desmentirem ou provarem o contrário: “Estou trazendo esse assunto aqui agora porque eu posso provar, e eu desafio você, Elinaldo, e o seu candidato, que é cúmplice de tudo isso, a dizer que eu estou mentindo ou provar o contrário.” Nem o prefeito nem o seu apadrinhado político disseram negaram o ocorrido.

As denúncias de Oswaldinho Marcolino e Luciana Mesquita de Oliveira se somam às diversas ocorrências que colocam em xeque a integridade da administração municipal de Camaçari, revelando um possível esquema de extorsão e manipulação dos salários dos servidores públicos.

A população aguarda respostas e medidas das autoridades competentes para investigar e, se necessário, punir os responsáveis por essas graves acusações. A situação destaca a importância de transparência e integridade na gestão pública e a necessidade de mecanismos eficazes para proteger os servidores públicos de abusos e extorsões.

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