Jaques Wagner apoia Alckmin como vice de Lula (Foto: Waldemir Barreto | Agência Senado)
Aliados querem uma chapa forte para Lula voltar a ser presidente do Brasil
Ao que tudo indica, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), que deixou o PSDB na última quarta-feira, 15, será mesmo o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT) para as eleições do ano que vem. A união já foi até elogiada por aliados do petista na Bahia.
Amigo de Lula, senador e pré-candidato ao Governo da Bahia, Jaques Wagner defendeu a composição de chapa com Alckmin. "Hambúrguer não é pão com pão. Se faz colocando uma mortadela ali no meio também", brincou ao Metro1.
Wagner também avaliou as eleições do ano que vem e ironizou Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, apontados como principais rivais de Lula. "No polo da anticorrupção temos um falso profeta que perseguiu pessoas quando esteve no comando da Operação Lava Jato. No polo da família, temos um ser humano grosseiro que ataca pessoas e não preza por nada de família. O único legítimo em seu próprio polo é Lula...da democracia, da prosperidade e de fazer o Brasil voltar a caminhar nos trilhos", pontuou.
A presidente do PSB na Bahia, deputada federal Lídice da Mata foi outra a apontar a aliaça entre Lula e Alckmin como um bom caminho. “Acho que o centro da nossa preocupação agora é fazer uma chapa mais forte possível para levar Lula à vitória no primeiro turno”, disse ao Metro1.
Ventilado como vice-candidato de Lula, Alckmin deixou o PSDB após 33 anos. Um dos partidos apontados como destino do ex-governador é o PSB, de Lídice. “É uma discussão que está no partido. Mas, que eu saiba, ainda não há nenhuma conversa do ex-governador Alckmin com o PSB que possa confirmar esse início de formação de chapa. Apenas amigos e pessoas que têm relação em comum com Alckmin e com Lula lançaram essa ideia”, declarou a deputada.
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