Câmara dos Deputados no início da Legislatura de 2019. Foto: Reprodução/YouTube
Insatisfeitos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não negociar com partidos, líderes do Centrão decidiram emparedar o Palácio do Planalto.
A ideia é lançar um “pacote de maldades” para deixar o Executivo refém do Congresso.
A primeira medida foi aprovar na noite desta terça-feira, 26, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de 2015 que engessa o Orçamento. Além disso, deputados querem agora restringir até mesmo o poder do presidente de editar medidas provisórias.
A ordem é desengavetar projetos que estavam “adormecidos” nos escaninhos do Congresso e possam dificultar a vida do governo.
Nos bastidores, o confronto já é comparado aos tempos em que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso da Lava Jato, armava as chamadas “pautas-bomba” contra o governo da petista Dilma Rousseff, deposta em 2016, após um processo de impeachment.
Naquele período, o bloco conhecido como Centrão dava as cartas e impunha seguidas derrotas ao Planalto.
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