A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu que uma eventual nova denúncia oferecida contra o presidente seja suspensa até a Corte analisar um pedido de suspeição formulado contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo a defesa do presidente, Janot coloca “todas as suas energias e capacidade a serviço da causa única e pessoal de destituir o presidente da República, mais um demonstrativo de sua inimizade”.
Na última terça-feira (29), o ministro Edson Fachin, relator do caso JBS no STF, rejeitou o pedido de suspeição de Janot formulado pela defesa de Temer. De acordo com Fachin, Janot goza de "independência funcional" para formular acusações. Além disso, o ministro do STF considerou que um eventual fatiamento de denúncias contra Temer "não indica parcialidade" de Janot e não configura causa de suspeição, "na medida em que cada apuração é marcada por amadurecimento em lapso temporal próprio".
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