O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, seja levado a júri popular por morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O pedido aconteceu em apresentação das alegações finais na ação penal movida contra o ex-bombeiro.
Suel foi preso no ano passado acusado de ter participado das campanas que monitoravam a parlamentar. Ele foi citado na delação do ex-PM Élcio de Queiroz, que também está preso por ter participado do assassinato. O ex-bombeiro nega as acusações e desmente informações que fazem parte da delação do ex-PM.
Além das mortes de Marielle e Anderson, o ex-bombeiro também responde por tentativa de homicídio contra Fernanda Gonçalves Chaves, assessora de Marielle que estava no carro atingido pelos tiros.
A denúncia aponta que Suel monitorava a rotina de Marielle e teria ajudado Lessa e Queiroz no desmanche do carro usado no crime e no sumiço das cápsulas de munição. Além disso, ele teria ajudado os executores a obter uma nova placa para o carro e colaborar na destruição de provas.
No dia 24 de julho do ano passado, Suel foi preso na Operação Élpis, deflagrada pela Polícia Federal e o MPRJ, na primeira operação realizada desde que a PF assumiu as investigações no início de 2023.
Por atrapalhar as investigações, Suel foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão e cumpre pena em regime aberto. Em 2020, ele inha sido preso na Operação Submersos II.
De acordo com o MPRJ, Suel e o ex-policial militar Ronnie Lessa, denunciados na primeira fase da operação, lideravam o esquema criminoso. Os dois já estão presos, porque são apontados de participação nas mortes da vereadora e do motorista.
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