Acusado de ser responsável por disparar os tiros que mataram, em março de 2018, a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). Ex-policial militar e ligado a organizações milicianas do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa está preso desde março de 2019 devido ao crime.
De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Ronnie Lessa já está contribuindo com as investigações e, na avaliação dos investigadores, era a última peça que faltava no quebra-cabeça dos assassinatos. A colaboração, entretanto, ainda precisa passar por validação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Antes, o também ex-policial militar Élcio Queiroz, responsável por dirigir o carro de onde Lessa teria disparado os tiros que mataram Marielle e Anderson, também já havia fechado acordo de delação premiada, quando revelou detalhes da operação para matar a então vereadora do Rio de Janeiro.
O chefe da PF, Andrei Rodrigues, deu como prazo final para solucionar o crime o mês de março de 2024, quando os assassinatos completarão seis anos. O objetivo é encontrar o mandante da operação executada por Lessa e Queiroz.
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