Salvador tem a terceira rede municipal de ensino mais acessível entre as capitais do país, segundo dados da Qduc, que reúne informações sobre a educação no Brasil. Em 2012, a capital baiana ocupava o último lugar, com apenas 17% (72) das escolas com dependências acessíveis.
Em 2015, saltou para a 3ª posição no ranking, com 60% (251), de acordo com dados da Qduc. As escolas com dependências acessíveis tem rampas, pisos táteis, banheiros adaptados e dez delas elevadores.
Os equipamentos de mobilidade mudam a rotina nas escolas. Na Escola Municipal Milton Santos, no bairro de Valéria, onde um professor e dois alunos cadeirantes se locomovem pelas dependências da unidade escolar por meio das rampas de acesso.
Já na escola Municipal Osvaldo Cruz, no Rio Vermelho, dois alunos cadeirantes, um deles de apenas 4 anos, usam o elevador e os banheiros adaptados da unidade.
E na Escola Municipal Lagoa do Abaeté, uma coordenadora pedagógica utiliza as rampas de acesso da unidade escolar para desempenhar o seu trabalho.
Ao todo, a rede municipal de ensino tem quase 500 alunos com deficiências físicas, 40 com cegueira e 124 com baixa visão, dentre outras necessidades especiais. Ao todo, mais de 3600 alunos com necessidades especiais.
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