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A dona da casa era alvo de roubos constantes e decidiu criar a cerca para inibir novos ataques (Foto: Liberdade News)A dona da casa era alvo de roubos constantes e decidiu criar a cerca para inibir novos ataques (Foto: Liberdade News)

Rosilândio Pereira Barbosa, de 32 anos, morreu eletrocutado nesta terça-feira (19) ao tentar invadir um galinheiro dentro da casa de uma moradora de Itanhém, no extremo sul do Estado. Segundo o delegado Gean Carlos do Nascimento, a dona da casa era alvo de roubos constantes e decidiu criar a cerca para inibir novos ataques.

A polícia acredita que a morte de Rosilândio tenha acontecido por volta das 5h. Para acessar o galinheiro, ele invadiu a residência, foi até o quintal e tentou abrir o galinheiro, quando recebeu a descarga elétrica. "Ele estava descalço e o chão estava molhado, pois havia chovido horas antes. Isso pode ter potencializado o choque", comenta o delegado.

Ainda de acordo com Gean Carlos, Adileuza Pereira Silva, 41, costumava deixar a cerca ligada somente pela noite. Na manhã de ontem, quando acordou, ela desligou a cerca e foi alimentar os animais. "Quando ela viu que ele estava caído no chão ligou para o Samu e depois para a Polícia Militar", explica o delegado. Mas, quando os socorristas chegaram, Rosilândio já estava morto.

Segundo a polícia, Adileuza mora sozinha e instalou a cerca elétrica artesanalmente. Ela colocou um fio na tomada e prendeu a outra ponta na tela de arame que cercava o galinheiro. "Ela não botou para matar ninguém, era uma medida para impedir o acesso. Ela chegou a desconfiar que era ele quem estava roubando, mas não tinha certeza que era quem estava praticando os furtos", diz Gean Carlos. Pela lei, a corrente elétrica deve ser pulsante e de baixa amperagem. Também é necessário ter um aviso que alerte sobre o perigo.

Rosilândio já tinha passagens na delegacia por furtos. Ele era conhecido na comunidade por invadir os imóveis. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas. O local foi periciado e, segundo delegado Gean Carlos, a dona de casa pode ser indiciada por homicídio culposo.

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