Muitas mulheres cristãs na Colômbia enfrentam perseguição como uma punição por sua fé. A violência sexual é usada pelas guerrilhas e paramilitares para intimidar e punir os que se opõem aos seus propósitos. No entanto, em muitos casos, esse tipo de abuso não é reportado pelas vítimas por medo da vergonha. Os recentes testemunhos na mídia e a assistência às vítimas feita por organizações e ministérios fizeram com que as histórias de mulheres cristãs viessem à tona.
Luz Marina Moreira* é uma ex-guerrilheira que se converteu a Cristo. Quando seus companheiros descobriram sobre sua decisão, a abusaram sexualmente. O pastor Diego Cerquera* pastoreia uma comunidade cristã rural localizada na região sudeste do país. Ele desenvolvia seu trabalho pastoral e evangelizava os guerrilheiros, apesar das ameaças dos líderes armados que se opunham à sua presença. Como retaliação pela conversão ao cristianismo de jovens rebeldes, um grupo armado saqueou a casa dele, destruiu a plantação e violentou sexualmente sua esposa e dois filhos pequenos.
Realidade para meninas e mulheres indígenas
Abuso sexual contra meninas e mulheres cristãs também acontece dentro das comunidades indígenas. Nesse contexto, as meninas são dadas em casamento a não cristãos com o único propósito de afastá-las do cristianismo. Recentemente, Soraya Moringa*, umas das meninas do abrigo da Portas Abertas na Colômbia (La Casita), fugiu de sua comunidade porque havia sido prometida em casamento a um oponente do cristianismo em sua aldeia. Ela conseguiu escapar a tempo, mas a maioria das meninas não.
Atualmente, a Portas Abertas junto com a Rede de Psicólogos Cristãos promove conscientização e investigação da violência sexual dentro de comunidades cristãs perseguidas. Ore por esse trabalho, para que o abuso não seja visto como algo natural e corriqueiro, mas como crime. Interceda pela vida de todas as meninas e mulheres que passaram por isso, que sejam curadas de todo trauma. Clame por segurança para a Igreja Perseguida na Colômbia, e para que fique firme em meio a tanta pressão.
*Nomes alterados por segurança.
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