Mauro Cesar Barbosa Cid, o tenente-coronel que foi por quatro anos ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), fez algo bem tipicamente característico de seu ex-chefe: recuou depois fazer um estardalhaço e mentir falando o que não deve.
Sim, Cid voltou para a cadeia nesta sexta-feira (22) depois de dar um novo depoimento à Polícia Federal, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por ter tido um áudio vazado no qual afirmava que “tinha que confessar coisas que nunca fez” durante os depoimentos de sua delação premiada, reiterando que fora “coagido” pelos federais em suas oitivas.
Chamado para novo depoimento e com nova prisão decretada, o oficial do Exército Brasileiro que é um “kid preto”, militar das unidades de elite dos batalhões de Operações Especiais, desmaiou quando soube que voltaria para o cárcere por sua atitude. Ele negou que tenha sido coagido a confessar crimes que não cometeu, contrariando o que havia dito a “amigos”, mas de nada adiantou.
A nova prisão de Cid se baseou num aspecto elementar desse tipo de acordo firmado entre criminosos e a Justiça, juntamente com o Ministério Público. Aos acusados que topam tal instituto, é absolutamente proibido falar sobre o teor, seja verdade ou mentira, daquilo que foi repassado às autoridades.
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