Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
Para Bolsonaro, o poderio bélico do Brasil foi propositalmente diminuído nos últimos 30 anos
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (3) que o governo brasileiro não vai comentar a morte do general iraniano Qassem Soleimani por não ter o mesmo "poderio bélico" dos EUA.
"Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, eu opinaria", disse ele, ao ser questionado sobre a opinião do governo em relação ao ataque americano.
Soleimani foi morto na quinta (2) em Bagdá, no Iraque, em um bombardeio autorizado pelo presidente Donald Trump. O general era o líder da Força Al Quds, uma unidade especial da GUarda Revolucionária.
O presidente Bolsonaro falou rapidamente com jornalistas ao sair de um hospital em Brasília onde a primeira-dama Michelle está internada por conta de uma cirurgia plástica.
Bolsonaro diz que conversa com autoridades americanas e que os dois países são aliados em muitas questões, mas disse que as conversas são reservadas e não deu detalhes.
Para Bolsonaro, o poderio bélico do Brasil foi propositalmente diminuído nos últimos 30 anos.
"Uma corrida para recalcar as Forças Armadas num nível mais baixo possível. Por que? Porque nós sempre fomos o último obstáculo para o sonho deles que era o socialismo e isso nós levamos em conta. Você não faz as Forças Armadas, não recupera de uma hora pra outra. Acredito que nós devemos ter umas Forças Armadas melhor preparada belicamente e material para os próximos anos".
Ele afirmou que o investimento na área deve seguir de acordo com a economia do país. "Agora, no meu entender, é investimento, é garantia, é a certeza de democracia e liberdade as Forças Armadas".
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